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Região

Getúlio Vargas: imigrantes formaram a base da população que formou o município

Com o trem vieram mais imigrantes, na maioria italianos, alemães e poloneses, que formaram a base da população e da força de trabalho, possibilitando o maior desenvolvimento da região

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Casa de agricultor em Getúlio Vargas na década de 60
Por Redação
Foto Divulgação

A história do município de Getúlio Vargas teve início quando o governo do estado do Rio Grande do Sul decretou, em 06.10.1908, a criação de uma nova colônia no município de Passo Fundo, localizada às margens da estrada de ferro em construção para o Rio Uruguai. Essa colônia, então denominada Erechim, se desenvolveu com facilidade devido à sua boa localização, às fartas e produtivas terras e ao trabalho árduo dos colonizadores.

Em 1911, com a chegada do trem e a inauguração da Estação Férrea Erechim, as ligações para a capital, para as colônias velhas e para os outros estados foram estabelecidas. Com o trem vieram mais imigrantes, na maioria italianos, alemães e poloneses, que formaram a base da população e da força de trabalho, possibilitando o maior desenvolvimento da região.

A partir de 1924, com o apoio da comunidade, um grupo de moradores levantou a bandeira de emancipação e, em 18 de dezembro de 1934, o governo federal decretou a criação do município de Getúlio Vargas. Ficaram ligados ao município os distritos de Erebango, Ipiranga, Floriano Peixoto e o bairro Estação, atualmente, municípios que integram a região.

Formação Administrativa

Foi elevado à categoria de município com a denominação de Getúlio Vargas pelo Decreto n.º 5.788, de 18-12-1934, desmembrado dos municípios de Erechim e Passo Fundo, sendo constituído de três distritos: Getúlio Vargas, Erebango, ambos desmembrado do município Erechim e Sete de Setembro desmembrado do município de Passo Fundo. Instalado em 24-03-1935.

Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, o município é constituído de três distritos: Getúlio Vargas, Erebango e Sete de Setembro. Pelo Decreto-lei Estadual n.º 7.199, de 31-03-1938, o distrito de Sete de Setembro tomou a denominação de Charrua.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de três distritos: Getúlio Vargas, Charrua (ex-Sete de Setembro) e Erebango. Pela Lei Municipal n.º 92, de 22-10-1949, foram criados os distritos de Floriano Peixoto e Ipiranga, ambos (ex-povoado), com território desmembrado dos distritos de Getúlio Vargas e Charrua e anexado ao município de Getúlio Vargas.

Em divisão territorial datada de 1-7-1950, o município é constituído de cinco distritos: Getúlio Vargas, Charrua, Erebango, Floriano Peixoto e Ipiranga. Pela Lei Estadual n.º 2.667, de 09-08-1955, o distrito de Charrua foi transferido do município de Getúlio Vargas para constituir o novo município de Tapejara.

Em divisão territorial datada de 1-7-1960, o município é constituído de quatro distritos: Getulio Vargas, Erebango, Floriano Peixoto e Ipiranga. Pela Lei Estadual n.º 496, de 25-10-1966, é criado o distrito de Rio Toldo e anexado ao município de Getúlio Vargas.

Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o município é constituído de cinco distritos: Getúlio Vargas, Erebango, Floriano Peixoto, Ipiranga e Rio Toldo. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-7-1983. Pela Lei Estadual n.º 8.557, de 11-04-1988, desmembra do município de Getúlio Vargas o distrito de Erebango. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído de quatro distritos: Getúlio Vargas, Floriano Peixoto, Ipiranga e Rio Toldo.

Pela Lei Estadual n.º 8.568, de 20-04-1988, alterada em seus limites pela Lei Estadual n.º 8.999, de 11-01-1990, desmembra do município de Getúlio Vargas o distrito de Ipiranga. Elevado à categoria de município com a denominação de Ipiranga do Sul.

Em divisão territorial datada de 1991, o município é constituído de três distritos: Getulio Vargas, Floriano Peixoto e Rio Toldo. Pela Lei Estadual n.º 10.636, de 28-12-1995, desmembra do município de Getúlio Vargas o distrito de Floriano Peixoto. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de três distritos: Getúlio Vargas, Rio Toldo e Souza Ramos. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

População         

A população estimada em 2020 é de 16.184 pessoas, com uma densidade demográfica (2010) de 56,37 hab/km².

Trabalho e Rendimento

Segundo o IBGE, em 2018, o salário médio mensal era de 2.4 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 32.6%. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 26.9% da população nessas condições, o que o colocava na posição 342 de 497 dentre as cidades do estado e na posição 5166 de 5570 dentre as cidades do Brasil. 

Educação           

A taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade (2010) foi de 98,5%. O IDEB – anos iniciais do ensino fundamental (Rede pública), dados de 2017, foi de 6,7. O IDEB – anos finais do ensino fundamental (Rede pública), dados de 2017, foi de 5,1. Matrículas no ensino fundamental (2018) foi de 1.656 matrículas. Matrículas no ensino médio (2018): 350 matrículas. Docentes no ensino fundamental (2018): 142 docentes. Docentes no ensino médio (2018): 40 docentes. Número de estabelecimentos de ensino fundamental (2018): 12 escolas. Número de estabelecimentos de ensino médio (2018): 2 escolas.

Economia           

O PIB per capita em 2017 foi de R$ 29.949,64. O percentual das receitas oriundas de fontes externas, dados de 2015, foi de 72,8%. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), dados de 2010, foi de 0,746 o que situa o município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,843, seguida de Renda, com índice de 0,747, e de Educação, com índice de 0,658. 

O total de receitas realizadas em 2017 foi de R$ 54.628,40 (×1000), e o total de despesas empenhadas em 2017 foi de R$ 44.655,78 (×1000).

Saúde

A taxa de mortalidade infantil média em Getúlio Vargas é de 10.31 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 0.7 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 182 de 497 e 244 de 497, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 3050 de 5570 e 2889 de 5570, respectivamente.

Território e Ambiente

Segundo o IBGE, Getúlio Vargas apresenta 59.6% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 98.3% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 26.6% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio. O bioma é de mata atlântica e pampa.

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