Para o escritor Marcelo Cunha, “ler é a melhor forma de aprender a escrever” (Educação para além da escola).
A escrita, meio de comunicação tão importante quanto qualquer outra forma de expressão, revela nossos conteúdos internos — emoções e afetos —, razão pela qual é digna de ser cuidada e respeitada.
Quando escrever se torna um peso, significa que ainda não conseguimos lidar com a razão e a emoção, dualidades complexas.
As evidentes pesquisas mostram que, quanto mais se lê, melhor se escreve. Isso pode significar que, quando alinhavamos emoção e razão, a escrita alcança nossas mãos.
Talvez algumas ideias possam servir de incentivo à leitura e à escrita, ou seja, para além dos muros da escola.
Por exemplo, retratar fatos, histórias e acontecimentos por meio de desenhos é um jeito colorido de descrever o mundo das ideias.
Também a fala, a oralidade, com o intuito de contar e interpretar, pode estimular o ingresso no mundo do registro escrito.
Percorrendo as avenidas para além do mundo didático e sistemático da escola, o incentivo pode ser simples e eficaz: escrever receitas, listas de compras, rotinas, planos de passeios, bilhetes, cartas, músicas, poemas e até poesias!
Todos esses afazeres podem costurar, remendar e até bordar muitas colchas que enfeitarão nosso cotidiano, feito de sonhos e realidades.
Paz e bem entre leituras e escritas.