21°C
Erechim,RS
Previsão completa
0°C
Erechim,RS
Previsão completa

Publicidade

Saúde

Colesterol e saúde cardiovascular em foco

Entender a diferença entre colesterol bom e ruim é essencial para prevenir doenças e manter o coração em equilíbrio

teste
Com mais informação e boas escolhas diárias, é possível proteger o coração e garantir uma vida mais
Por Assessoria de Comunicação
Foto Divulgação

O colesterol costuma ser lembrado como um grande vilão da saúde, mas a verdade é que ele é indispensável para o bom funcionamento do corpo. O problema surge quando seus níveis ficam desequilibrados, especialmente no caso do LDL, conhecido como “colesterol ruim”. O excesso dessa gordura no sangue pode provocar o acúmulo de placas nas artérias, aumentando o risco de infarto, AVC e insuficiência cardíaca. Entender como o colesterol age e como mantê-lo sob controle é fundamental para prevenir doenças cardiovasculares e isso começa com informação.

Colesterol bom x colesterol ruim

Apesar da má reputação, o colesterol participa de funções essenciais do organismo, como a produção de hormônios (testosterona, estrogênio e cortisol), a formação da vitamina D, a fabricação de ácidos biliares, que ajudam na digestão, e a construção e regeneração das células.

O que distingue o colesterol “bom” do “ruim” é o tipo de lipoproteína que o transporta pelo sangue:

- HDL (lipoproteína de alta densidade): conhecido como colesterol bom, o HDL atua como uma espécie de “faxineiro” do organismo: recolhe o excesso de colesterol que está nas células e nos vasos sanguíneos e o leva de volta ao fígado, onde será eliminado. Quanto mais alto o HDL, maior a proteção contra doenças cardiovasculares;

- LDL (lipoproteína de baixa densidade): o LDL é o chamado colesterol ruim. Quando está em excesso, deposita gordura nas paredes das artérias, formando placas que dificultam a circulação do sangue. É esse acúmulo que aumenta o risco de problemas graves, como infarto e AVC. Por isso, o ideal é manter seus níveis sempre baixos.

Colesterol alto tem sintomas?

Na maior parte dos casos, não. O colesterol alto é silencioso e só costuma provocar sintomas quando as placas de gordura já estão bem formadas nas artérias. Mesmo assim, alguns sinais podem surgir, como dores no peito, queimação, palpitações, sudorese, falta de ar e cansaço. Em casos mais raros, aparecem nódulos nos tendões ou manchas amareladas ao redor dos olhos.
A forma mais segura de identificar o problema é realizar exames de sangue regularmente e manter o acompanhamento médico.

O que causa o aumento do colesterol?

A origem pode ser genética, o que significa que pessoas com histórico familiar precisam de cuidados redobrados. No entanto, o estilo de vida tem grande impacto nos níveis de colesterol. Alimentação rica em gorduras saturadas, sedentarismo, tabagismo, estresse, hipertensão, diabetes e obesidade são fatores que elevam o risco.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que adultos sem fatores de risco realizem exames preventivos a cada cinco anos, a partir dos 20 anos.

Como a alimentação influencia no controle do colesterol

Cerca de 30% do colesterol presente no organismo vem da alimentação. Por isso, o que vai ao prato faz diferença direta no controle da saúde cardiovascular.

Alimentos que devem ser consumidos com moderação são os, ultraprocessados, gorduras saturadas (como óleo de dendê, óleo de coco e manteiga), embutidos, carnes vermelhas gordurosas, queijos amarelos e gema de ovo em excesso.

Opções que ajudam a reduzir o colesterol são as hortaliças, frutas, grãos integrais, oleaginosas (castanhas, nozes e amêndoas), além de carnes magras e peixes.

É possível controlar o colesterol?

Sim e, na maioria das vezes, com atitudes simples. Adotar uma alimentação equilibrada, praticar atividade física regularmente, controlar o estresse e manter os exames em dia formam o conjunto ideal para manter o colesterol nos níveis adequados.

Leia também

Publicidade

Publicidade

Blog dos Colunistas

;