21°C
Erechim,RS
Previsão completa
0°C
Erechim,RS
Previsão completa

Publicidade

Saúde

Cigarros eletrônicos e o perigo por trás do vapor

Aparência moderna e sabores atraentes escondem riscos sérios para a saúde de usuários e pessoas ao redor

teste
Por trás da fumaça doce, existe uma realidade preocupante que afeta a saúde de quem usa e de quem es
Por Assessoria de Comunicação
Foto Divulgação

Os cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes ou pods, tornaram-se presença constante entre jovens e adultos. Com sabores adocicados, design moderno e a promessa de serem uma alternativa “mais leve” ao cigarro tradicional, esses dispositivos conquistaram milhões de usuários. Mas, apesar da aparência inofensiva, escondem riscos sérios para a saúde, tanto de quem usa quanto de quem está por perto.

O que é, afinal, o cigarro eletrônico?

O cigarro eletrônico é um dispositivo com bateria que aquece um líquido e o transforma em vapor. Esse líquido costuma conter nicotina, essências flavorizantes, água e outras substâncias potencialmente tóxicas, como formaldeído e ácido benzoico.

Embora muitos usuários não saibam, a quantidade de nicotina presente nesses aparelhos pode ser alarmante. Um estudo da USP em parceria com a Vigilância Sanitária de São Paulo revelou que os níveis da substância no sangue de quem usa vape podem ser até seis vezes maiores do que os encontrados em pessoas que fumam um maço de cigarro por dia.

Como o vapor afeta o corpo

A crença de que o vapor faz “menos mal” do que a fumaça do cigarro comum é amplamente difundida, mas não encontra respaldo científico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que qualquer forma de consumo de nicotina é prejudicial, seja por fumaça, vapor ou qualquer outro meio.

Entre os danos associados ao uso de cigarros eletrônicos estão:

- Tosse persistente, dor no peito e dificuldade para respirar;

- Lesões pulmonares e risco aumentado de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica);

- Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial;

- Inflamação de órgãos e vasos sanguíneos;

- Maior chance de AVC e doenças cardiovasculares.

Além disso, o uso contínuo pode gerar dependência intensa e abrir portas para o consumo de cigarros tradicionais ou outras drogas.

Fumantes passivos

O risco vai além do usuário, pois o aerossol liberado pelo vape contém substâncias tóxicas que permanecem no ambiente e podem ser inaladas por outras pessoas. Em locais fechados, essa exposição é ainda mais preocupante, sobretudo para crianças, gestantes e indivíduos com problemas respiratórios.

Ou seja, não é apenas quem usa o cigarro eletrônico que está em risco. O entorno também sofre as consequências.

Por que evitar?

O conjunto de evidências já é suficiente para mostrar que os cigarros eletrônicos estão longe de serem inofensivos. Eles não ajudam a parar de fumar, contêm nicotina e outras toxinas prejudiciais, afetam tanto o usuário quanto quem está por perto e aumentam a dependência, além de poder levar ao uso do cigarro convencional.

Um alerta que precisa ser compartilhado

Com a popularização acelerada dos vapes, compreender seus riscos é fundamental. Evitar o uso, e informar quem está ao seu redor, é o melhor caminho para proteger a saúde e combater a falsa ideia de que esses dispositivos são seguros.

Leia também

Publicidade

Publicidade

Blog dos Colunistas

;