O prefeito de Centenário, Genoir Florek (Neninho), apresentou um projeto de sucesso, no Encontro de Prefeitos promovido pela EMATER e FAMURS, na Expodireto Cotrijal. Na ocasião, ele relatou o caso de Centenário na implantação e industrialização da produção de laranja. A iniciativa abrange também as regiões da AMAU, AMUNOR e AMZOP.

Ele explica que o processo de industrialização da fruta é realizado pelas indústrias Citro Sul de Centenário e Isau de Liberato Salzano, que geram empregos na cidade e renda aos produtores rurais, e, consequentemente, desenvolvimento aos municípios e ao Rio Grande do Sul.

“As laranjas da bacia do rio Uruguai, que abrangem as regiões da AMAU, AMUNOR e AMZOP, são reconhecidas pela sua excelente qualidade, resultado das condições climáticas ideais para o seu cultivo. Estudos comprovam que o clima desta região favorece a produção de frutas de altíssima qualidade”, disse ele.

O prefeito ressalta que, além dos benefícios da industrialização, geração de emprego e renda, no campo e na cidade, a produção de laranja tem um cultivo sustentável, com variedades adaptadas e laranjas específicas para consumo in natura e sucos. “Há neste segmento forte presença da agricultura familiar e práticas agroecológicas”, explica Neninho.

A prefeitura de Centenário tem um programa de incentivo aos produtores. “Disponibilizamos cinco horas-máquina para fazer terraplanagem de 1 hectare de terra, 500 mudas e cinco sacos de adubos”, comenta o prefeito.  

Para fomentar a cultura da laranja, no Rio Grande do Sul, o prefeito apresentou uma proposta de convênio entre o Estado e os municípios interessados para implantação de novos pomares de laranja. “O valor seria em torno de R$ 200 mil para implantar 20 hectares de laranja por município, com custo médio de R$ 10 mil por hectare. O município seleciona as famílias, que irão participar do projeto, enfim, aplica os recursos da melhor forma”, destaca ele.

O prefeito de Centenário, ressalta que o Rio Grande do Sul tem espaço para ampliar, pelo menos, 10 mil hectares de cultivo da fruta, porque parte vai para a indústria, outra para consumo de mesa e outra parcela é exportada.