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Região

Centenário: mudança de panorama

Em 3 de novembro se comemora o Dia Instituição do Direito ao Voto Feminino. Câmara de Centenário teve a representação feminina da vereadora Inelves e, atualmente, tem como representante a vereadora, Angelita Samojeden Ziger

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Por Da Redação regiao@jornalbomdia.com.br
Foto Divulgação

Há 89 anos as mulheres brasileiras podem oficialmente votar. Em 3 de novembro se comemora o Dia Instituição do Direito ao Voto Feminino, uma data especial que marca uma mudança de panorama no Brasil e que foi conquistada por meio da luta das mulheres.

No município de Centenário, atualmente, a Câmara de Vereadores é composta por uma mulher, a vereadora, Angelita Samojeden Ziger ( 2021-2024), que foi eleita pela primeira vez em 2017-2020, chegando a ocupar em 2019 a presidência da Câmara de Vereadores.

Além de Angelita, a vereadora Inelves Pawelkiewicz também esteve representando as mulheres centenarienses. Inelves foi vereadora nos mandatos de 2009-2012, 2013-2016 e 2017-2020. “Como a primeira mulher a ser eleita presidente da Câmara de Vereadores em Centenário, tive a experiência de ver a evolução na política, ao ser valorizada a luta pelos direitos da mulher na participação das decisões do município, do direito de votar e ser votada, para poder ouvir, defender e lutar pelos direitos das mulheres”, disse Inelves.

Para o presidente da Câmara de Vereadores de Centenário, Gilberto Kozak (Beto), além de dar o espaço é preciso dar oportunidades para que as mulheres possam atuar como protagonistas. “Na política é preciso uma participação maior das mulheres, em nossa Câmara temos duas mulheres que já atuaram como representantes do povo, mas é preciso mais, a participação pode ser maior, não só 30% conforme a legislação. Sabemos que o preconceito e o machismo ainda persistem na sociedade e por isso é importante a união de todos para que possamos evoluir lutando pelos direitos das mulheres”, disse Kozak.

Para Angelita, questões relacionadas ao preconceito e ao não reconhecimento da atuação da mulher precisam mudar. “As mulheres que são mães, enfrentam todo tipo de dificuldade, começando quando procuram emprego e lhes pedem com quem ficam seus filhos. Por que não perguntam isso para os homens também? Esse é apenas um exemplo dos diversos enfrentados todos os dias pelas mulheres que se desdobram em ser mães e profissionais”, comenta.

Para que as mulheres pudessem votar e receber votos foi um longo caminho, trilhado por avós, bisavós que não puderam eleger seus representantes, embora fossem obrigadas a viver sob o comando deles. A luta de todas essas mulheres possibilitou, sejam elas índias, brancas, negras, ricas ou pobres, que tivessem o mesmo direito.

 

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