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Saúde

Dermatite atópica exige cuidado diário e acompanhamento médico

Pomadas, hidratação constante e hábitos corretos ajudam a controlar sintomas e prevenir crises

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O segredo para uma pele mais saudável está na combinação entre orientação profissional, uso correto
Por Assessoria de Comunicação
Foto Divulgação

A dermatite atópica é uma inflamação crônica da pele que pode afetar pessoas de todas as idades, de bebês a adultos. Os sintomas incluem ressecamento, coceira intensa, vermelhidão e inchaço, que tendem a surgir em crises. O tratamento costuma envolver o uso de pomadas com ação anti-inflamatória ou imunossupressora, prescritas pelo dermatologista conforme o tipo e a gravidade da doença.

O papel das pomadas no tratamento

As pomadas ajudam a reduzir a inflamação, aliviar a coceira e prevenir novas crises. Entre as opções mais comuns estão medicamentos à base de betametasona, dexametasona, desoximetasona, fluticasona, tacrolimo e pimecrolimo, além de associações com antibióticos como a neomicina.

Esses produtos devem ser usados apenas com indicação médica, já que o uso inadequado pode causar efeitos colaterais, como afinamento da pele, manchas, estrias e maior risco de infecções.

Corticoides tópicos

Os corticoides, como betametasona, dexametasona, desoximetasona e fluticasona, são os mais usados no controle das crises. Têm potente efeito anti-inflamatório e costumam ser aplicados de 1 a 2 vezes por dia, por períodos curtos, geralmente até quatro semanas.

Essas pomadas devem ser evitadas em regiões com pele mais fina, como o rosto e as áreas íntimas, e não são indicadas para crianças muito pequenas, gestantes ou lactantes.

Pomadas combinadas com antibióticos

Em casos de dermatite com infecção secundária, o dermatologista pode indicar pomadas como neomicina com betametasona e cetoconazol (presentes em produtos como Novacort ou Cetobeta). Essas fórmulas combatem bactérias e fungos, mas também exigem cautela no uso e não devem ser aplicadas em lesões causadas por vírus, como herpes ou varicela.

Imunossupressores tópicos

Para quem não tolera corticoides ou tem dermatite mais resistente, o médico pode prescrever pomadas imunossupressoras, como tacrolimo (Tarfic, Atobach) e pimecrolimo (Elidel).
Esses medicamentos agem reduzindo a resposta imunológica da pele, controlando a inflamação e prevenindo novas crises. O Tacrolimo é indicado para dermatite moderada a grave; pode ser usado em crianças a partir de 2 anos e o Pimecrolimo é indicado para casos leves a moderados, inclusive em bebês a partir dos 3 meses.

Diferente dos corticoides, essas pomadas podem ser aplicadas em áreas sensíveis, como rosto e pescoço, mas é importante evitar a exposição solar após o uso.

Tratamento infantil exige cuidado redobrado

Nos casos de dermatite atópica infantil, o tratamento é conduzido pelo pediatra ou dermatologista e inclui o uso diário de hidratantes e emolientes.
Pomadas corticoides e imunossupressoras podem ser recomendadas em doses e tempos de uso muito controlados. Nenhum medicamento deve ser aplicado sem orientação médica, especialmente em bebês.

Cuidados essenciais durante o tratamento

Além das pomadas, alguns hábitos ajudam a controlar os sintomas e prevenir novas crises:

- Lavar e secar bem a pele antes da aplicação da pomada;

- Lavar as mãos após o uso;

- Evitar automedicação e exposição solar;

- Usar roupas de algodão e evitar tecidos sintéticos;

- Reduzir banhos longos e muito quentes;

- Aplicar hidratante diariamente, mesmo fora das crises.

Esses cuidados devem ser mantidos continuamente, pois a hidratação e a proteção da pele são fundamentais para reduzir a frequência e a intensidade das crises.

O tratamento da dermatite atópica é individual e deve sempre contar com acompanhamento médico. As pomadas, sejam corticoides ou imunossupressoras, desempenham papel essencial no controle da doença, mas seu uso indevido pode trazer riscos.

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