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Mariano Moro celebra a força do campo e das estradas no Dia do Colono e Motorista

Com trabalho, tradição e amor pela terra, agricultores e motoristas sustentam a economia, movimentam a produção e constroem, diariamente, o futuro do município

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Mariano Moro celebra a força do campo e das estradas no Dia do Colono e Motorista
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Mariano Moro celebra a força do campo e das estradas no Dia do Colono e Motorista
Mariano Moro celebra a força do campo e das estradas no Dia do Colono e Motorista
Mariano Moro celebra a força do campo e das estradas no Dia do Colono e Motorista
Por Carlos Silveira
Foto TV Bom Dia

Em Mariano Moro, a história do município se confunde com a trajetória de dois pilares fundamentais para o seu desenvolvimento: o colono e o motorista. Neste 25 de julho, Dia do Colono e Motorista, a Administração Municipal presta uma merecida homenagem a essas duas classes que, com esforço e dedicação, transformam a realidade da cidade todos os dias.

 

A força da agricultura em Mariano Moro é evidente: 93% do retorno do ICMS ao município está ligado diretamente à atividade agrícola. Os números de 2024 revelam uma cadeia produtiva robusta e diversificada, com destaque para a suinocultura, seguida pela avicultura de corte e postura, produção leiteira, soja e citricultura.

 

Índice de retorno por produto (2024)

Dados: Prefeitura de Mariano Moro

• Suinocultura          44,0907%

• Avicultura              21,5248%

• Leite                         11,1980%

• Soja                         8,2339%

• Citricultura            6,5764%

 

Por trás desses dados está o compromisso de famílias que fazem do campo o seu lar, seu sustento e seu legado. Como Fernando Faggion, da Linha Gruta, que se orgulha da sua produção de ovos com galinhas livres, respeitando o bem-estar animal. Em cinco anos, ele passou de 100 para 2.500 aves e transformou o sonho em uma agroindústria.

 

Na mesma linha de dedicação, Geraldo Godgienski investiu na citricultura após trabalhar com produtores na prefeitura. Hoje, mantém mil pés de laranja em 2,5 hectares e enxerga no cultivo uma realização pessoal. Já Andrei Antoniolli dá sequência à tradição familiar com gado de corte e lavoura, guiado pela paixão herdada do avô e do pai. 

 

O mesmo sentimento move Valdecir Barbieri e seu filho Fabrício Barbieri, que escolheram investir juntos na suinocultura de terminação. A decisão do filho de permanecer no campo garantiu a continuidade da atividade e fortaleceu a sucessão familiar. 

 

A sucessão também está presente na história de Ademar José Vitorassi, que transformou a avicultura em sua principal atividade, modernizando a produção com o sistema automatizado Dark House, e contando com o apoio de Marcio Biazussi, Fernanda Cella Biazussi e Ruan Ricardo Biazussi. 

 

Na Linha Battisti, Oberdan Tenutti mantém a produção leiteira iniciada pelo pai, enfrentando as madrugadas geladas com ordenha, cuidados com o rebanho e dedicação às pastagens. Já Felipe Rossarolla cresceu vendo o avô trabalhar e hoje administra uma produção que chega a 1.000 litros de leite por dia e mais de 2.000 suínos. Para ele, é um desafio que vale a pena ser vivido.

 

Na mesma trilha de trabalho, Luis Augusto Dall Agnol ampliou a produção de leite iniciada pelos pais e hoje investe também na lavoura de grãos. Com ele, Leonardo Vinhaga, colaborador apaixonado pela agricultura, reforça que não trocaria esse trabalho por nada.

 

Mas toda essa produção só chega à mesa da população graças à figura indispensável do motorista. São eles que garantem o transporte de pessoas, insumos, animais, leite, grãos e alimentos processados. Operam máquinas nas lavouras e nas obras, conduzem trabalhadores e mantêm o município conectado com os mercados consumidores e fornecedores.

 

Sem o trabalho diário desses profissionais do volante, nada circula, nada chega, nada parte. Os motoristas são os elos entre a colheita e o consumo, entre a cidade e o interior, entre a produção local e o mundo.

 

Neste 25 de julho, Mariano Moro valoriza não apenas as profissões, mas as pessoas por trás do volante e da enxada. Gente que acorda cedo, enfrenta o frio, o barro, o sol forte, o peso da responsabilidade e ainda sorri com orgulho pelo que faz. Colonos e motoristas não apenas trabalham: eles movem Mariano Moro.

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