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Expressão Plural

A magia das revistas

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Gabriela de Freitas.jpeg
Por Gabriela de Freitas
Foto Arquivo Pessoal

Há alguns dias, me peguei pensando qual leitura me cativou tanto a ponto de me tornar uma leitora. E lembrei da época das revistas. Sempre adorei as revistas pela riqueza das fotografias, textos aprofundados com entrevistas de fontes especializadas no assunto, sugestões de livros, filmes, músicas, moda, viagens... Abrir uma revista era como conversar com alguém repleto de novidades para contar.

Na infância, eu gostava das HQs (Histórias em Quadrinhos). Acho que os nascidos nos anos 90 lembram dos gibis da Turma da Mônica! Mas eu tinha uma em especial, a WITCH. O próprio nome em inglês já diz “Bruxa”; o título está todo em maiúsculas, pois as iniciais das personagens estão de acordo com o nome da HQ, e, por razões óbvias, era sobre cinco amigas bruxas. Até hoje sinto falta de ir a uma banca pegar o meu exemplar novinho daquela revista e folhear cada página com os olhos curiosos na próxima história que estava por vir. Depois disso, vieram outras, como: Super Interessante, Galileu, Marie Claire, Época, Rolling Stone... Uma das minhas motivações para fazer o curso de Jornalismo foram as revistas e as mais variadas possibilidades de escrita que cada uma possuía.

Mas não posso deixar de citar também que a influência na leitura foi motivada pelos meus pais. Quando eu era criança, sempre que podiam, me levavam até as feiras de livros, contavam histórias infantis ou me deixavam explorar as bibliotecas das escolas nas quais trabalhavam. Mesmo sem saber ler até uma certa idade, eu gostava de explorar as ilustrações dos livros.

Depois de trazer todas essas recordações, venho trazer uma reflexão: será que, se meus pais não tivessem me incentivado, eu teria tido essas experiências? Veja como é importante o incentivo para que a criança/jovem se torne um leitor. E hoje em dia, essa luta pelo estímulo à leitura é ainda maior, quando precisamos disputar com as redes sociais, que roubam tanto o nosso tempo.

Tempo... Devemos saber muito bem administrá-lo, pois é um bem precioso, que pode nos trazer boas memórias, como as que citei, ou arrependimento por não ter explorado os mais diversos universos literários.

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