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Esportes

Ambiente de tensão reacende, mas Mancini acredita na reação

O Grêmio desperdiçou a sexta chance se saída da zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, depois da derrota para o Atlético-GO, fora de casa, na noite da última segunda-feira (25)

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Técnico Vagner Mancini assumiu a responsabilidade pela derrota em Goiás
Por Redação
Foto Lucas Uebel/Grêmio

O placar de 2 a 0, construído no estádio Antônio Accioly, trouxe novamente à tona o ambiente de preocupação e levantou a questionamentos a possibilidade de reação na competição.

Restando 12 partidas até o final do Brasileirão, o Tricolor se mantém na vice-lanterna, com 26 pontos. Na próxima rodada, enfrenta o Palmeiras, visando amenizar o quadro. O jogo está marcado para o domingo (31), às 16h, na Arena, em Porto Alegre. 

Para o treinador Vagner Mancini, a atuação em Goiânia foi convincente. Na coletiva, o comandante não quis crucificar nenhum jogador sobre erros que culminaram no resultado adverso. “Temos que olhar o todo e priorizar o coletivo acima de tudo. O Grêmio está em uma situação que todos tem que dar as mãos, não só os que entram em campo ou estão no banco. A atuação do Paulo Miranda e de outros, está muito ligada ao aspecto emocional. No outro jogo, ele foi elogiado e nos ajudou. Não vou avaliar nenhum atleta individualmente, acho que não é esse o problema”, ressaltou.

 

Alterações

Após sofrer o revés no marcador, Mancini operou algumas modificações, quando tirou Jean Pyerre e Douglas Costa e colocou Ferreira e Borja. Mancini explicou que “a partir do momento em que o Ferreira entrou, com o Alisson do outro lado, busquei jogadas de fundo. Nós estávamos com poucos jogadores dentro da área e a intenção foi colocar jogadores para povoar a área. Quando vi que não estava dando certo, fiz alterações. Eu não tirei a articulação do time porque começamos jogar por fora, pelos lados de campo. Não posso insistir com coisas que não estão dando certo, dentro da partida”.

 

Time maduro

O técnico priorizou os mais experientes nas suas duas formações, tanto para o duelo com o Juventude, como contra o Atlético-GO. Segundo ele, “queria um time mais maduro, por isso as escolhas na escalação. Ao longo do jogo, conforme vai se desenrolando, vai se tendo algumas intuições e visão sobre tudo. Não posso continuar fazendo aquilo que não estava dando certo. Assumo toda a responsabilidade, mas também estou conhecendo os atletas. Todos têm que se ajudar agora e formar uma corrente positiva. Eu vi muitos torcedores e esse é o movimento que vai gerar uma energia boa para todo mundo”, revelou.

 

Varinha mágica

“Tivemos uma boa desenvoltura no primeiro tempo, jogamos com velocidade e transição. Foi feito tudo que pedimos no vestiário, agora, esbarramos em alguns erros que acontecem no futebol. Não vamos chegar com uma varinha mágica para corrigir tudo em dois jogos, é necessário tempo. Precisamos jogar emocionalmente equilibrados. Nós que estamos à margem do campo, tentamos passar tranquilidade. Nesse sentido, precisamos valorizar algumas coisas. Algumas decisões foram equivocadas, mas sigo acreditando muito. Todos estão inconformados e sentiram muito”, disse Vagner.

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