Pouco mais de três anos. Esse é o tempo que o governador Eduardo Leite (PSDB) não pisa em solo bota amarela. Hoje, 23, estará em Barra do Rio Azul e também em Erechim, na parte da tarde, com agenda no Santa Terezinha e também na Accie, no Polo de Cultura.
A última vez
Leite esteve em Erechim, pela última vez no dia 21 de setembro de 2018, no segundo turno das eleições para o governo gaúcho, quando disputava com José Ivo Sartori (MDB).
Reivindicações
Nesse dia, numa passagem breve, esteve no diretório do PSDB. E como estava na frente das pesquisas, o local estava cheio, com representantes de vários partidos e também entidades que entregaram a ele várias pautas de reivindicações. Entre elas a Accie, o Sindicato Rural e a Escola Haidée Tedesco Reali.
A demora
A demora para vir para cá também se deve em função das restrições da pandemia. Uma única vez, no primeiro ano do mandato, foi marcada uma agenda para Erechim, mas acabou sendo cancelada.
Projetos antipáticos, mas necessários
Desde que assumiu teve que tomar medidas duras, para tentar retomar o protagonismo do Estado. Precisou do apoio dos deputados para aprovar projetos antipáticos para muitos, porém necessários. E muitos outros ainda faltam.
Não à reeleição, num Estado que não reelege ninguém
Desde que assumiu, falou que não concorreria à reeleição, num Estado que nunca reelegeu ninguém. Estratégia? Acredito que sim. Diante disso, se colocou na condição de pré-candidato a presidente da República, numa disputa interna com o governador de São Paulo, João Doria. Em novembro o PSDB nacional escolherá seu candidato.
Cronologia histórica
Caso Leite vença as prévias, a cronologia histórica mostrará que no mesmo dia que anunciou sua vinda para Barra do Rio Azul (21 de setembro), uma cidade com 1.621 habitantes, foi o mesmo dia que o presidente da República, Jair Bolsonaro, discursou na ONU em Nova York, cidade com 8,5 milhões de habitantes. E ambos poderão estar na disputa das eleições do ano que vem, para o mesmo cargo.
Agenda mais política, que de governo
A agenda de Leite no Alto Uruguai é mais política que de governo. Serão anunciadas obras que já foram garantidas em outras oportunidades, mas desta vez in loco. E que sirva para as entidades cobrarem aqueles pedidos feitos há três anos atrás, na Rua São Paulo, em Erechim.
“O RS não termina em Passo Fundo”
É como escreveu o prefeito de Barra do Rio Azul, Marcelo Arruda, após compartilhar matéria do Jornal Bom Dia, postada ontem (22), com a agenda do governador: “O Rio Grande do Sul não termina em Passo Fundo”. É o que o Alto Uruguai espera.