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Política

Trocar de partido e mudar de apoio às vezes é fatal

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Gilson Serafim (Pimenta) não se reelegeu, mesmo sendo um bom vereador. Não agregou votos ao seu trab
Por Rodrigo Finardi
Foto Rodrigo Finardi

Na semana passada, escrevi que dois vereadores atuantes, não foram eleitos: Rafael Ayub (MDB) e Lucas Farina (PT).  Outro vereador não reeleito, Gilson Serafin (Pimenta), tirou uma foto do jornal com essa nota e postou em suas redes sociais: “concordo plenamente com relação a atuação dos vereadores citados, mas gostaria de saber quais os critérios da imprensa, para avaliar o trabalho dos Vereadores”. Respondi na própria rede social doo vereador: “não excluí os demais, apenas citei dois”.

Puxar na memória

Vou discorrer sobre minha lógica, por que Pimenta não se reelegeu, mas precisamos puxar na memória um pouco de sua história. Sempre foi uma pessoa séria e sensata. Em 2016, concorreu a vereador pelo PSD, que liberou os filiados, para apoiar quem queria. Pimenta optou por apoiar Luiz Schmidt e se elegeu com 580 votos

O preço das escolhas

Durante o mandato, Pimenta se mostrou bastante técnico, sendo bom para o governo, apontando problemas em projetos, algo essencial na Câmara. Um verdadeiro vereador, porém, sem perfil político sucumbiu às urnas, ficando em 4º suplente nas eleições de 15 de novembro, com 355 votos (225 votos a menos). Mas tem um fato, que o perfil de seu eleitor não aceitou: a troca de partido (Republicanos), e principalmente deixar de apoiar o governo e compor com a oposição. Isso é o preço das escolhas. Um bom vereador, com atuação interessante, porém não agregou votos ao seu trabalho.

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