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Política

O tempo como inimigo do deputado Sossella

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Deputado Gilmar Sossella
Por Rodrigo Finardi
Foto Divulgação

No próximo dia 31 acontece a posse dos 55 deputados estaduais gaúchos na Assembleia Legislativa. E o tempo é inimigo do deputado Gilmar Sossella (PDT) – mesmo eleito com 37.600 votos -. Em 4 de dezembro foi julgado em processo crime pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e manteve a condenação.  

Cachorro na praça

Em 2012, um veículo de comunicação de Porto Alegre flagrou uma funcionária da Assembleia Legislativa passeando em plena luz do dia, com um cachorro na Praça Marechal Deodoro na capital gaúcha.  Virou manchete nacional com funcionários da AL/RS não cumprindo horário de trabalho.

Descontentamento generalizado  

Segundo Sossella o presidente da Assembleia Legislativa em 2012, embora aprovado pela mesa diretora não implantou controle de frequência via ponto biométrico. Em 2013, o novo presidente também não o fez: “em 2014 quando assumi a presidência sobrou para que eu implantasse o ponto eletrônico aos funcionários da casa. Isso gerou descontentamento generalizado”, comenta.   

Forçar a venda de convites

Após esse fato, teve um jantar de arrecadação visando a reeleição de deputado estadual de Sossella: “Mais de 300 candidatos fizeram jantares de arrecadação em 2014. Fomos acusados de forçar a venda de convites para o jantar a servidores da casa. Eu não ofereci sequer um convite a qualquer servidor. Isso tudo provado no processo eleitoral. De 2.500 servidores apenas 19 adquiriram convites e destes 16 são ligados ao PDT.  

Desse jantar originou uma Ação de Investigação Eleitoral: “no final fui absolvido por unanimidade no TSE em Brasília por 7 a 0”, salienta Sossella.

Processo criminal

Após isso um processo criminal foi instaurado e veio a condenação do Tribunal Regional Eleitoral/RS por 4 a 3.  E isso deixou a candidatura de Sossella ‘sub judice”, para análise do TS. “Estava confiante. Como fui absolvido no primeiro processo, tinha certeza do mesmo entendimento agora, na parte criminal”, disse o deputado na época.

Fora da próxima legislatura

O tempo foi passando, veio o período de recesso do judiciário e o deputado Sossella não conseguiu reverter a decisão, o que pode deixá-lo de fora da próxima legislativa que começa a atuar em 1º de fevereiro. “Mas continuaremos lutando”, afirma Sossella.

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