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Geral

1º Fórum Bom Dia: novas tecnologias aliadas ao empreendedorismo

Terceiro dia de debates aborda educação, mercado de trabalho, formação profissional, novas ferramentas digitais e a postura do empresário

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Cristiano, Rodrigo, Arlei e Carminatti
Por Igor Dalla Rosa Müller
Foto Igor Dalla Rosa Müller

O terceiro dia de debates do 1º Fórum Bom Dia de Desenvolvimento abordou o uso da tecnologia como aliada ao empreendimento. O debate foi realizado na tarde de domingo (11), no estande da TV Bom Dia na Frinape. Foi mais uma rodada de debates com a presença da empresária e presidente da CDL Erechim, Arlei Lucia Balestrin Cavaletti; do empresário Vanderlei Carminatti; e, coordenador e professor das áreas de engenharias e Ciência da Computação da Uri-Erechim, Cristiano Vitorino da Silva; mediados pelo jornalista do Grupo Bom Dia, Rodrigo Finardi.

Segundo Carminatti é preciso um mudança cultural, e ela já iniciou como pode ser visto na Frinape com o Salão da Inovação, a criação de startups em Erechim, incentivo das universidades. “Tudo isso faz muito sentido para essa mudança cultural”, explica. Ele ressalta que é preciso fortalecer os talentos e fazer com que eles permaneçam aqui. Esse é um trabalho longo e demorado, mas se faz necessário um novo modelo de negócios, que venha agregar tanto para indústria, comércio a economia como um todo.

Com relação ao profissional, comenta Carminatti, o que vale é a capacidade que ele tem de desenvolver projetos, se ambientar a novas pessoas e culturas e se aprimorar. “O ponto principal para os novos profissionais é se adaptar, ser autênticos, transparentes, isso serve para qualquer área”, afirma. “Se a empresa não estiver na internet está fora do jogo”, observa.

Conforme Arlei, o e-commerce é um fenômeno que não volta mais atrás e as empresas têm que investir em mídias digitais. “No entanto, o atendimento e o relacionamento ainda vão fazer a diferença para o comércio. A CDL tem essa preocupação”, salienta.

Arlei enfatiza que as pessoas estão se sentindo mais valorizadas e isso estimula o empreendedorismo. “No entanto, o setor público ainda é muito burocrático, demorar três meses para abrir uma empresa no comércio. Tem que ter uma mudança nisso para que aja crescimento”, ressalta. Ela acrescenta que as entidades estão falando a mesma linguagem, todas voltadas para o crescimento e desenvolvimento, formando um elo. “Mas o setor público precisa se desburocratizar”, destaca.  

Arlei enfatiza que tem que trabalhar pensando no todo, não dá para olhar só para o próprio umbigo. “Isso não vai mais servir, tenho que olhar para o meu vizinho”, salienta. E, acrescenta, “é importante unir cada vez mais as forças para desenvolver nosso comércio em todos os sentidos. O processo é muito dinâmico e temos que acompanhar isso”.

O coordenador e professor das áreas de engenharias e Ciência da Computação da Uri, Cristiano Vitorino da Silva, ressalta que a grade curricular das engenharias está sofrendo alterações para desenvolver o empreendedorismo no decorrer do curso. O objetivo é gerar “mais empresas no futuro, com mais empregos e mais riqueza”, afirma. Segundo Cristiano, durante muito tempo a engenharia ficou travada, mas agora a meta dela é criar empregos. E a melhor alternativa, hoje, para o futuro profissional é desenvolver o seu próprio negócio.

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