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Saúde

Burnout é mais comum do que parece

Cansaço extremo, queda na produtividade e desmotivação são sinais de alerta

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O burnout é um estado de exaustão física, emocional e mental devido ao estresse frequente relacionad
Por Assessoria de Comunicação
Foto Divulgação

A síndrome de burnout, também conhecida como esgotamento profissional, é uma condição cada vez mais comum em ambientes corporativos e profissionais exigentes. Trata-se de um estado de exaustão física, emocional e mental causado pelo estresse frequente relacionado ao trabalho.

Síndrome de Burnout

O burnout se manifesta por sintomas como falta de energia, sentimentos negativos e queda na produtividade. Ele é mais frequente em profissões que exigem alta responsabilidade e pressão constante, como professores, profissionais da saúde e indivíduos muito comprometidos, competitivos ou que sentem necessidade de manter controle absoluto sobre suas tarefas.

Sintomas

Diversos sinais podem indicar a presença da síndrome de burnout. Entre os principais sintomas, destacam-se a sensação constante de negatividade, em que a pessoa se sente incapaz, desmotivada, insatisfeita com seu desempenho e sem esperança; o cansaço físico e mental contínuo, de difícil recuperação, que compromete a memória, o raciocínio e o planejamento; a falta de motivação, que leva até mesmo ao abandono de atividades antes prazerosas por conta da ausência de energia; e a dificuldade de concentração, resultado da exaustão que afeta o foco nas tarefas diárias.

Além disso, é comum a sensação de falta de energia, causada pelo estresse constante e pelo descanso inadequado; a queda de produtividade, reflexo direto do cansaço e das alterações emocionais; e a perda de interesse por atividades anteriormente prazerosas, inclusive pelo próprio trabalho.

Outros sinais incluem alterações de humor, como irritabilidade, tristeza, ansiedade, raiva e reações desproporcionais e o sentimento de indiferença em relação ao trabalho e às pessoas próximas, o que pode se manifestar por meio de faltas frequentes, atrasos e queda no rendimento.

Diagnóstico

O diagnóstico da síndrome de burnout deve ser feito por um psiquiatra, com base nos sintomas apresentados e no impacto que causam no dia a dia da pessoa. O histórico profissional e os desafios enfrentados no trabalho são aspectos importantes na avaliação.

O psicólogo pode auxiliar no processo, identificando possíveis causas do estresse e diferenciando o burnout de outras condições, como ansiedade ou depressão. Um instrumento comum nesse processo é o questionário Maslach Burnout Inventory (MBI), usado para identificar e quantificar os sintomas.

Tratamento

O tratamento do burnout envolve sessões de psicoterapia, onde o paciente aprende estratégias para lidar com o estresse e sentimentos negativos, recuperando a sensação de controle sobre suas tarefas.

Além disso, são recomendadas algumas mudanças práticas, como a redução da carga de trabalho ou de estudos, o estabelecimento de metas mais realistas, a reorganização das prioridades e a evitação de ambientes ou situações que gerem mais estresse. Em casos mais graves, o psiquiatra pode indicar o uso de medicamentos, como antidepressivos (por exemplo, sertralina ou fluoxetina) ou ansiolíticos.

Complicações

Se não tratado, o burnout pode evoluir para quadros mais graves, incluindo depressão, alcoolismo, uso de drogas e até suicídio. Também pode desencadear doenças físicas, como diabetes, hipertensão, dores musculares e cefaleias frequentes.

Prevenção

Evitar o burnout exige atenção à saúde mental e a adoção de hábitos de vida mais equilibrados. Para isso, algumas atitudes podem ajudar, como estabelecer metas pequenas e realistas, participar de momentos de lazer com pessoas queridas e realizar atividades fora da rotina, como passeios, ir ao cinema ou fazer refeições fora de casa. Também é importante evitar a convivência com pessoas excessivamente negativas e buscar conversar com alguém de confiança sobre sentimentos e dificuldades enfrentadas no dia a dia.

A prática regular de exercício físico também é fundamental. Caminhar, correr ou frequentar a academia por pelo menos 30 minutos diários ajuda a reduzir o estresse e aumenta o bem-estar. Mesmo com pouca motivação, o ideal é insistir, buscando apoio de amigos para tornar a atividade mais prazerosa.

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