Erechim perdeu na manhã desta sexta-feira, 30, o tradicionalista Aldo de Assis Ribeiro, filho de Gabriel de Assis Ribeiro e Delicia Pereira de Assis. Nascido em 04 de julho de 1940 era natural de Soledade e em 1964, passou a residir em Erechim, sua profissão, Militar.
Casado com Irene Busatta Ribeiro, com este casamento teve seus 5 filhos: João Anselmo, Gabriela, Luciane, Carmem e Viviane. Aos 14 anos de idade, Aldo saiu de Soledade e passou a residir em Porto Alegre, época que despertou para o tradicionalismo gaúcho.
A partir daí dedicou-se às "coisas de nossa terra". Em 1961, residiu em Passo Fundo, Trabalhou como metalúrgico, quando, retornando à Porto Alegre, ingressou na Brigada Militar e conquistou a graduação de cabo e sargento. Formou-se na ESFAS, em Santa Maria, onde permaneceu trabalhando por dois anos. Em 1964, passou a residir em Erechim, como militar, dedicando-se ao tradicionalismo e conquistando seu espaço através da simpatia e simplicidade.
A 1ª entidade tradicionalista que ingressou em Erechim, foi o CTG Galpão Campeiro, onde desempenhou vários cargos, colaborando intensamente para o crescimento da entidade, entre tantos outros. Assumiu como coordenador da 19a RT. Participou da diretoria da APAE e foi membro da Liga de Defesa Nacional.
Foi também vice-presidente do círculo de pais e mestres da E.E. Bela Vista. Em 2004 recebi o título de conselheiro Benemérito do MTG-RS. Foi integrante da diretoria da (CBTG) Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha, como conselheiro titular reeleito por mais dois anos.
Participou de atividades de congressos, convenções seminários, encontros e rodeios defendendo as causas do movimento. Em eventos sociais e culturais, sempre continuou se destacando no meio tradicionalista pelo seu trabalho, dedicação, persistência e principalmente, pelo amor à sua terra. Em razão de seus relevantes trabalhos em prol da comunidade, a Câmara Municipal de Vereadores concedeu o título de cidadão Erechinense ao Senhor Aldo de Assis Ribeiro no ano de 2007.
Ainda em sua caminhada de vida apadrinhou inúmeras prendas e Peões que iam até a sua residência para solicitar ajuda e empréstimo de livros, que o mesmo se orgulhava em mostrar a quem se interessasse pelo seu acervo Literário.
Seu Assis, foi por muitas vezes pai, aquela pessoa que quando falava, todos paravam para ouvi-lo. Sua sabedoria, conhecimento e história são inenarráveis, mas nesse momento vale a pena ressaltar, para que não seja esquecida. Sepultamento acontece hoje, sábado, às 10h, no Cemitério Jardim da Saudade.