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Constelação Sistêmica Familiar: um olhar amoroso para a vida

Sem julgamentos, terapia analisa e trata traumas, medos e problemas na vida pessoal e profissional

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O próprio campo faz os movimentos, baseado nas experiências vividas pelos familiares”, explica a ter
Por Ragnara Zago
Foto Divulgação

A constelação familiar ou constelação sistêmica, consiste em um método pseudoterapêutico, baseado em elementos da terapia familiar. Por meio dela, pode-se trazer ao sub consciente, tudo que está no inconsciente.

A constelação não faz milagres, nem magias, apenas traz um novo olhar para onde existe dor. A terapeuta Marlova da Silva Sirena, trabalha com o método há algum tempo, e conta que com a realização da terapia, vem à tona tudo que está bloqueando o fluxo de vida da pessoa. “Muitos dos nossos ‘bloqueios emocionais’, medos, dificuldades financeiras, amorosas, profissionais, dificultam a vida.  Ao longo da terapia é possível identificar se herdamos essas questões de nossos antepassados, pais, avós e bisavós, com padrões de comportamentos e pensamentos” revela Marlova.

 

Problemas emocionais hereditários

Conforme o conceito da terapia, as pessoas estão desde a gestação, conectadas a estes campos sistêmicos, assumindo questões que não foram criadas por elas. “Estas alianças inconscientes, repercutem muito em nossa vida, desde a infância até a fase adulta. A constelação busca a raiz de tudo, observando e sentindo por intermédio dos bonecos e âncoras, ou por meio da constelação com pessoas” enfatiza.

 

Como a terapia é realizada

Sentado em frente à uma mesa, o indivíduo que busca constelar suas dificuldades, escolhe bonecos, que se movimentam sozinhos, em um recipiente com água. “O próprio campo faz os movimentos, baseado nas experiências vividas pelos familiares”, explica Marlova. Há também outra forma de realizar a técnica, com bonecos que também são escolhidos previamente, representando familiares do indivíduo, e sendo analisados por meio da forma como o constelado posiciona os mesmo sob a mesa.

 

O que acontece depois

Após os bonecos se posicionarem, o terapeuta busca entender com muita conversa, o porquê dos resultados apresentados. A pessoa em tratamento explica então algumas questões familiares, que coincidentemente condizem com o resultado apresentado no processo. “Nesta terapia podemos ressignificar nossas memorias e buscar um novo olhar para nosso sistema familiar, relacionamentos e assim, desbloquear nosso ciclo de vida. Tudo que acontece em nossa caminhada, com certa frequência, fica gravado no inconsciente, em um campo de memória”, ressalta Marlova.

Liberando o perdão

Ao entender o porquê de determinada situação estar impedindo a vida da pessoa de prosperar, ela precisa perdoar os motivos ou heranças familiares que a levaram enfrentar o empecilho. “Constelação não cura tudo. Existem várias terapias para os problemas e dificuldades que nós temos. Ela busca na essência, o que está bloqueando e trazendo dificuldade, e a partir daí, em uma atitude ativa, podemos observar novas possibilidades, fazer um novo caminho, diferente do que aconteceu no passado”, pontua. 

Para quem é indicado

“Para qualquer pessoa que queira olhar para si com mais amorosidade e para suas dores com uma visão diferente, entendendo o porquê de tudo que acontece na vida. Se você conseguir sair de uma constelação com um novo olhar sobre o seu sistema familiar, ou então para o problema ou dificuldade que veio a constelar, conseguirá lidar com as questões e se sentirá ‘liberto’, com relação às situações”, finaliza a terapeuta.

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