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Ensino

Material escolar: por enquanto, mais pesquisas e menos compras

Mesmo com adiamento na aquisição dos itens que compõem a lista, empresários apostam no atendimento virtual, visando mais comodidade aos clientes

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Márcia Olivicki, mãe do estudante Gustavo está adquirindo os produtos de maneira gradativa
Por Amanda Mendes
Foto Amanda Mendes

Para os pais, o início de ano sempre é marcado pela compra de materiais escolares. Contudo, em 2020 esse período está sendo preenchido com pesquisas e, as compras, deverão ficar para os próximos dias. 
Essa é a opinião do empresário Tiago Moretto, em que acredita que a greve do magistério estadual está adiando as compras, considerando que o calendário letivo de 2019, na maioria das escolas, ainda não finalizou. 
“Em nossa loja, eu percebo que o fluxo está motivado pela pesquisa por preços e produtos, mas a compra, efetiva, ainda não está tão intensa. Principalmente se compararmos ao ano passado, que nesse período os pais já estavam se mobilizando. Então, penso que o atraso na finalização das aulas nas escolas estaduais pode estar contribuindo na organização das vendas, que devem começar mais expressivamente em fevereiro”, contou Moretto à reportagem do Jornal Bom Dia. 
Mesmo com adiamento na aquisição dos itens que compõem a lista, o empresário está apostando no atendimento virtual, visando mais comodidade aos clientes. 
“Nós estamos disponibilizando atendimentos por meio do Whatsapp, para que os pais possam nos mandar as listas de compras e nós respondemos com fotos dos produtos e as informações de preços e pagamentos. Além disso, temos o serviço de entrega”, acrescentou. 
Outra facilidade é a consequência da aprovação da Lei de Livre Comércio. “Agora, temos a liberdade de abrir nossa loja também no turno da tarde aos sábados. Portanto, até o mês de março, os clientes poderão encontrar nossas portas abertas também no sexto dia da semana”, pontuou Moretto. 
Com relação aos preços, a notícia é positiva. “Eles estão praticamente iguais ao de 2019, apenas foi reajustado a inflação. O que acontece aqui no Rio Grande do Sul, na minha opinião, é uma certa desvantagem na tributação do material escolar que é muita alta. Mas, fora isso, não teve nenhum aumento significativo”, concluiu.  
O caso da mãe e professora erechinense, Márcia Olivicki, é um pouco diferente. Ela já iniciou a compra da lista do filho, Gustavo, que está ingressando no primeiro ano do ensino médio, mas esse processo será gradativo. “Não costumo pesquisar muito e sempre visito a mesma loja, mas hoje eu vim comprar apenas uma mochila e um estojo, o restante da lista ficará para depois”, contou à reportagem. 

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