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Ensino

Investimento em infraestrutura reflete na qualidade da educação

Próximo ao início do ano letivo, responsáveis pelas escolas públicas de Erechim e região comentam a importância de melhorar os ambientes e reforçar a segurança

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Por Amanda Mendes
Foto ArquivoBD

A escolha da instituição responsável pela escolarização das crianças e adolescentes é uma decisão importante. Assim, muitos aspectos devem ser levados em consideração, tais como a taxa de aprovação e rendimento, qualificação do corpo docente, localização e, sobretudo, a estrutura física que a escola tem para oferecer ao desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem. Isso porque a infraestrutura pode ser apontada como um dos principais pilares para a qualidade da educação. Esse posicionamento é da Secretaria Municipal de Educação de Erechim, que com 17 escolas na rede, conta com laboratórios de ciências, bibliotecas e salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE) equipadas. Em nota, o órgão explica que algumas instituições também possuem espaços mais interativos tais como brinquedoteca, gibiteca, laboratório de matemática, sala de informática, ginásio esportivo, área coberta, parques. "A secretaria procura disponibilizar uma estrutura física e recursos pedagógicos adequados para uma prática de qualidade, pois a infraestrutura da escola é um fator importante para o desenvolvimento do estudante e das aulas", pontua a secretária municipal de Educação, Vanir Bombardelli.
Outro elemento decisório é a segurança dos estudantes, afinal, no período dedicado aos estudos nas escolas eles ficam sob responsabilidade das equipes diretivas. De acordo com a secretaria, as escolas municipais contam com serviço de portaria, permitindo a entrada somente de pessoas autorizadas (responsáveis pelos alunos), além do auxílio da guarda municipal nos horários de entrada e saída para evitar transtornos com o trânsito. Algumas instituições têm ainda, câmaras internas de vigilância. Para os estudantes com deficiência, o município participa do projeto "Caminhos da Inclusão: acessibilidade segura", para melhorar as condições do transporte escolar. 

Desafios para manutenção do ambiente escolar  
A Secretaria ressalta que as escolas não seguem um padrão básico de construção, considerando que os projetos são elaborados conforme o contexto e as propostas de governo. "Por exemplo, quando existe adesão a projetos federais, por obrigação de legislação, seguimos as normas exigidas. Já nas iniciativas com recursos municipais, buscamos adequar a estrutura física à necessidade do local, atendendo as dimensões em relação a idade das crianças e quantidades de alunos por turma", pontua o órgão.
A manutenção do ambiente escolar é gradativa, acompanhando as necessidades de adaptação dos espaços. "Às vezes são necessárias reformas. Nestes casos elaboramos um projeto para aprovação da prefeitura e dos bombeiros, depois encaminhamos para licitação e início da obra", destaca.
No entanto, o principal desafio apontado pela Secretaria é o cuidado e respeito com o bem público. "Os estudantes precisam respeitar e auxiliar na manutenção do ambiente escolar como se fosse seu, não depredando. Para isso, buscamos conscientizar as famílias junto à comunidade escolar", pontua em nota enviada ao Jornal Bom Dia. Além disso, o órgão destaca que depende de outros setores para promover as melhorias, "nós enfrentamos dificuldades com as empresas que executam as obras, o que acaba causando atrasos".
Segundo Vanir, os preparativos para o início do calendário letivo buscaram intensificar o bem-estar da comunidade. "Na expectativa de receber bem os servidores da educação, familiares e especialmente os estudantes, foram providenciados inúmeros reparos, como limpeza e organização do quadro de recursos humanos. Porém, somos suscetíveis a intempéries que ocasionam diversos problemas e ainda dependemos de recursos que, em alguns momentos, não estavam previstos para certas emergências", conclui a secretária. 

Escolas estaduais
De acordo com a 15ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), as escolas estaduais seguem um padrão de infraestrutura estabelecido pelo Estado, conforme o ano em que foram construídas. Da mesma maneira, as reformas são acompanhadas pela elaboração de projetos padronizados. A segurança dos estudantes é garantida pelo Plano de Prevenção de Incêndio (PPCI'S), adequando a estrutura para acolher os alunos e as escolas também recebem apoio da Patrulha Escolar da Brigada Militar.
A chefe administrativa da 15ª CRE, Jaísa Alves, ressalta que os reparos da rede estadual são acompanhados por meio do programa "Escola Melhor Sociedade Melhor" e pelo Sistema de Gestão de Obras (SGO). "O programa tem como objetivo a melhoria e regulamentação das escolas, já o SGO auxilia apara tender as necessidades específicas da escola, que é um processo específico para obras", pontua.
Jaísa ressalta ainda, que os desafios para manutenção da estrutura são apresentados ao longo do ano pelas instituições e recebem amparo tanto da 15ª CRE quanto da Secretaria Estadual de Educação. 
A coordenadora pedagógica da 15ª CRE, Silene Rossi, reforça que as escolas possuem laboratórios de aprendizagem e de ciências, além de bibliotecas. "São espaços de extrema importância, considerando que atuam na melhoria da prática do ensino. É mais que um recurso pedagógico, esse ambiente se configura como um dos melhores investimentos da instituição, afinal, é a partir do manuseio de seus equipamentos e/ou livros, com orientação e supervisão do professor, que os estudantes colocam em prática as informações vistas nas salas de aula, o que facilita e estimula o aprendizado", conclui Silene. 

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