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Blog do Dennis Allan

A herança dos Levitas

Por Dennis Allan

A nação de Israel, no Antigo Testamento, foi dividida em tribos ou clãs, cada um composto dos descendentes de um dos filhos de Jacó, o neto de Abraão. Jacó teve doze filhos homens, e assim contamos doze tribos de Israel.

Essa é uma explicação básica, mas a divisão em tribos não foi tão simples. Quando a terra prometida foi entregue às tribos, José recebeu uma herança dobrada, seu clã sendo dividido em dois: Efraim e Manassés, assim totalizando treze tribos. Uma delas, Levi, não recebeu território próprio e, por isso, os mapas da época corretamente mostram a divisão da terra entre doze tribos. Os levitas receberam 48 cidades espalhadas pelos territórios ocupados por seus irmãos das outras tribos.

Desta maneira, Deus ensinou uma lição importante. A tribo de Levi foi especialmente privilegiada com a responsabilidade dos serviços sagrados. Todos os sacerdotes e os auxiliares nos trabalhos do templo de Deus eram levitas. Deus tratou esses servos como seus primogênitos, os mais abençoados da nação.

Abençoados, mas não herdeiros de terra!

Quando a terra foi dividida, a seguinte explicação foi registrada: “Porém à tribo de Levi Moisés não deu herança; o Senhor, Deus de Israel, é a sua herança, como já lhe tinha dito” (Josué 13:33). Quem vivia em contato íntimo com Deus não recebia e nem precisava de terra própria.

Desta maneira, Deus relembrou seu povo que qualquer posse nesta vida, até a terra especial que ele preparou para os descendentes de Abraão, perde importância quando comparada com a relação da criatura com seu Criador. O pai da nação entendeu esse conceito. Abraão ouviu três grandes promessas de Deus (Gênesis 12:1-3) repetidas várias vezes durante sua vida, mas não viveu para ver o cumprimento de nenhuma delas. Deus formou uma grande nação dos seus descendentes e entregou a terra à nação séculos depois da morte desse patriarca. A terceira promessa, de bênçãos para todas as famílias da terra por meio da sua descendência, foi cumprida com o sacrifício de Jesus quase 2.000 anos depois.

A fé de Abraão e outros patriarcas recebe destaque no Novo Testamento: “Todos estes morreram na fé. Não obtiveram as promessas, mas viram-nas de longe e se alegraram com elas, confessando que eram estrangeiros e peregrinos na terra” (Hebreus 11:13). A mesma perspectiva eterna deve nos guiar. Nada nesta vida é permanente, mas os cristãos, os sacerdotes do Senhor, têm Deus como herança e o céu como esperança.

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