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Blog do Dennis Allan

A Liberdade da Submissão

Por Dennis Allan

Um ano antes da “Declaração d Independência” ser assinada por dezenas de homens importantes para justificar a revolução das colônias norte-americanas contra a Inglaterra, Patrick Henry conclui seus comentários em uma reunião em Virgínia com estas palavras: “Não sei que rumo outros poderão tomar; mas quanto a mim, dê-me a liberdade ou dê-me a morte!”

Patrick Henry e muitos outros consideravam a submissão à autoridade britânica uma forma de escravidão, e procuravam se livrar dessa opressão. Muitos outros, ao longo da história e ao redor do mundo, têm feito declarações parecidas. Guerreiros têm sacrificado suas vidas na luta pela liberdade. Escravos têm se levantado contra seus donos. Países inteiros têm procurado se livrarem do domínio de outros.

É comum, em comentários simplificados sobre tais movimentos, pensar que a liberdade é oposta à submissão. Qualquer estudo da História mostra, porém, que um sistema de governo é substituído por outro, que pode ser melhor ou pior. No caso da história norte-americana, seis dos homens que assinaram a Declaração de Independência assinaram, onze anos depois, a Constituição dos Estados Unidos. Entendiam que a verdadeira liberdade não significa o caos da anarquia, e sim submissão a um sistema de governo que procura o bem dos seus cidadãos.

A História do Brasil não é muito diferente. 18 meses depois da declaração da independência do Brasil, foi publicada a primeira constituição do país. Brasil se livrou do domínio de Portugal, mas os brasileiros ainda viviam sujeitos às leis do novo governo.

Quando pensamos sobre a liberdade espiritual, devemos compreender o mesmo conceito. A liberdade não significa o caos da anarquia, e sim a submissão a um governo que procura o bem dos seus súditos. O salmista disse ao Senhor: “Andarei em liberdade, pois tenho buscado os teus preceitos” (Salmo 119:45).

Nem todos percebem a importância da submissão aos preceitos de Deus. Salmo 2 fala de pessoas que tratam o domínio divino como algemas a serem quebradas e descartadas. Pessoas que consideram opressivas as orientações das Escrituras se entregam ao mesmo engano.

Pedro fez uma distinção entre liberdade, que se encontra em Cristo, e libertinagem, o objetivo dos rebeldes. Estes “...enganam com desejos libertinos de natureza carnal... Prometem-lhes a liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção” (2 Pedro 2:18-19).

Dê-me a liberdade, não a libertinagem!

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