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Saúde

Março, mês da Incontinência Urinária

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Caren Tais Piccoli Maronese
Por Caren Tais Piccoli Maronese – Fisioterapeuta e professora do curso de Fisioterapia da URI Erechim
Foto Caren Tais Piccoli Maronese

Dia 14 de março – dia mundial da incontinência urinária para ajudar na conscientização de que não é normal, independentemente da idade a perda de urina.  A definição do termo pela Sociedade Internacional de Continência refere-se a toda a perda involuntária de urina, clinicamente demonstrável, que cause problema social ou higiênico.

Dados da Sociedade Brasileira de Urologia mostram que o distúrbio atinge cerca de 35% das mulheres, com mais de 40 anos e após a menopausa, afetando diretamente a qualidade de vida e autoestima.  Lembrando que homens também podem apresentam esse distúrbio devido problemas da próstata.

É importante o reconhecimento dos sintomas no dia a dia para que, assim, tenham o melhor diagnóstico e tratamento correto da doença. São três principais tipos de incontinência urinária: a de esforço caracterizada pela perda de urina ao realizar algum tipo de esforço como tossir, espirrar, rir, realizar atividade física (principalmente com impacto) e até no caminhar. Já a de urgência, é quando ocorre a vontade súbita de urinar em meio as atividades diárias podendo ou não ocorrer um escape de urina antes de chegar ao banheiro. A incontinência mista que é a junção dos dois tipos, esforço e urgência.

Os impactos na vida da pessoa que convive com esses tipos de distúrbios são muitos. Podem acontecer mudanças comportamentais, de produtividade e na vida social, o que pode levar até à depressão. A Incontinência urinária tem tratamento, precisando assim procurar ajuda de um ginecologista ou urologista ou também da fisioterapia pélvica.

A fisioterapia pode ajudar como tratamento conservador para a incontinência urinária independentemente do tipo. O tratamento apresenta recursos importantes como: exercícios cinesioterapêuticos e de Kegel, uso de eletroterapia e biofeedback, terapia manual, uso de cones e bolinhas entre outros. Através da avaliação fisioterapêutica pode-se perceber a força e função da musculatura do assoalho pélvico e assim saber qual o melhor tratamento para cada pessoa.

Perder urina não é normal em nenhuma fase da vida e tem tratamento.

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