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Saúde

Estado aumenta número de cirurgias eletivas pelo SUS em 2024

O Rio Grande do Sul teve um aumento de 9,6%, sendo realizadas até o mês de novembro, 979.584 operações

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No Rio Grande do Sul, o PNRF aumentou em 71,5% o número de procedimentos, saltando de 9.465 para 16.
Por Assessoria de Comunicação
Foto Divulgação

Em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) alcançou um marco histórico ao realizar 13.663.782 cirurgias eletivas, um aumento de 10,8% em relação a 2023, quando foram feitas 12.322.368 operações. Comparado a 2022, o crescimento foi ainda mais expressivo, com uma alta de 32%, já que naquele ano o número de procedimentos ficou em 10.314.385. No Rio Grande do Sul, a quantidade de cirurgias também subiu, com um incremento de 9,6% de 2022 para 2023, passando de 905.139 para 992.568 procedimentos. Até novembro de 2024, o estado já havia realizado 979.584 operações.

Outro programa que contribuiu significativamente para esse crescimento foi o Programa Nacional de Redução das Filas (PNRF). Com o objetivo de expandir cirurgias prioritárias, o PNRF registrou em 2024 um total de 5.324.823 procedimentos, 18% a mais do que em 2023 (4.510.740). Em comparação com 2022, o aumento no número de cirurgias realizadas pelo programa foi de 42%, com 1.573.966 atendimentos a mais. No Rio Grande do Sul, o impacto foi ainda maior: de 2023 para 2024, o número de procedimentos financiados pelo PNRF aumentou 71,5%, saltando de 9.465 para 16.235.

O avanço no número de cirurgias também reflete o sucesso de programas como o Mais Acesso a Especialistas, que já é uma realidade em todos os estados e no Distrito Federal, com 97,9% dos municípios aderindo à iniciativa. Este programa, que investe R$ 2,4 bilhões nas áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia, foca na redução do tempo de espera para consultas, exames e tratamentos, priorizando o diagnóstico precoce e a melhoria na qualidade do atendimento à população.

Até o momento, 136 planos de ação regionais foram enviados, abrangendo 167,9 milhões de brasileiros. A nova estratégia de remuneração, que prioriza o cuidado integral ao paciente, tem mostrado resultados positivos e é um dos pilares para garantir que mais pessoas recebam os tratamentos necessários de forma mais ágil e eficiente.

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