O secretário-geral da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM), Loricardo de Oliveira, esteve em Erechim na terça-feira (12) e juntamente com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Fábio Adamczuk, participou de uma série de ações sobre os impactos da redução ou isenção de tarifas do Mercosul para importação de ônibus elétricos da China e que pode prejudicar drasticamente a indústria brasileira nesse segmento (transporte coletivo).

Desvalorização da indústria brasileira

Segundo Loricardo, os sindicatos não são contra a importação, porém, a questão da isenção de impostos torna a competição desleal, ocorre uma desvalorização da indústria nacional e pode acarretar uma avalanche de desemprego no futuro: “depois que passa um boi, passa a boiada”, comentou, se referindo que futuramente pode ser uma prática adotada em outras cadeias produtivas.

 Desemprego inevitável

O dirigente sindical, traz um dado preocupante: “esses três mil ônibus elétricos para o transporte urbano, representa a produção anual das maiores empresas do segmento no Brasil”, para reforçar que o desemprego é inevitável.