Nesta quinta-feira (12), o Gabinete de Crise do Governo do Estado do Rio Grande do Sul juntamente a Secretaria Estadual de Saúde convocou os representantes dos 21 comitês regionais para uma reunião extraordinária diante da elevação acentuada dos casos ativos de covid-19 no Estado.
Durante a videoconferência foram debatidos inúmeros temas relacionados ao atual cenário que preocupa as autoridades de saúde, tais como dados mundiais e locais, gráficos, internações clínicas e de UTI, protocolos obrigatórios e recomendados, e imunização das crianças de cinco a 11 anos, que inicia no próximo dia 19.
Apesar de apresentar menor poder de agravamento, a nova variante possui um alto poder de transmissibilidade, o que vem elevando a cada dia o número de casos confirmados e, a partir desta situação, os seus reflexos no cotidiano de pessoas e serviços.
O Gabinete de Crise/RS aproveitou para ouvir todas as regiões que realizaram um rápido panorama e apresentaram sugestões e extrema preocupação.
Na oportunidade também foi anunciado que o Ministério da Saúde, mediante publicação de portaria, vai deixar de custear parte dos leitos de UTI a partir de 1º de fevereiro, que não estão sendo utilizados no momento para a covid-19 e que serão migrados para leitos de UTI convencional.
O representante do Comitê Regional da Associação de Municípios do Alto Uruguai (Amau), Jackson Arpini, sugeriu ao grupo o envio de uma documentação ao Ministério da Saúde para rever a posição, argumentando que, devido ao atual momento de elevação de casos, não é hora e nem oportuno desabilitar leitos de covid, que poderão ser necessários em um futuro próximo. “Estamos diante de um fato e cenário novo e precisamos estar atentos aos desdobramentos e suas implicações no dia a dia”, afirmou Arpini.
A sugestão foi acolhida por unanimidade.