21°C
Erechim,RS
Previsão completa
0°C
Erechim,RS
Previsão completa

Publicidade

Saúde

Inverno requer cuidados extras com a saúde

Entre as orientações do médico Marcelo Petry é que, se as pessoas querem um impacto positivo, devem fazer no mínimo 150 minutos de atividade aeróbica por semana

teste
inverno
Por Izabel Seehaber
Foto Igor Muller

Para algumas pessoas, essa é uma estação muito esperada e que proporciona muitos motivos para se sentir bem e feliz. Enquanto isso, outras não escondem a insatisfação em ter que “encarar” as baixas temperaturas.

Porém, independente da reação, uma coisa é certa: o inverno exige atenção redobrada em relação à saúde.

O médico erechinense, Marcelo Petry, explica que entre as doenças mais frequentes nesse período estão as alergias respiratórias, tais como rinites, laringites, além de infecções.

No que se refere à questão cardíaca, ele reitera que, diante do frio, acontecem algumas adaptações do organismo humano. “Com isso, a pressão arterial costuma aumentar e, por sua vez, ocorre o agravamento de problemas cardiológicos, principalmente nas pessoas de mais idade que, muitas vezes precisam fazer uma adequação da dose de medicamentos”, alerta o especialista.

No caso das pessoas que possuem uma certa fragilidade cardiovascular, os infartos e AVCs, por exemplo, são mais comuns no inverno. Isso pode ser mais frequente em idosos, fumantes, entre outras situações.

Em plena pandemia, o médico reforça que o uso da máscara, a higiene das mãos e o distanciamento social são ações essenciais e que mais oferecem resultados positivos à saúde. “Mas junto com isso é fundamental evitar ambientes fechados, a aglomeração de pessoas (inclusive em espaços de risco, como postos de saúde, hospitais, clínicas, laboratórios), sendo básico o ato de manter os espaços ventilados”, afirma.

Exercícios

Dr. Marcelo reitera que, se as pessoas querem um impacto positivo na melhoria da saúde, devem fazer no mínimo 150 minutos de atividade aeróbica por semana. Isso corresponde, em média, a 30 minutos de caminhada, de segunda a sexta-feira.

“Com o advento da pandemia, essas práticas precisam ser mais controladas, por isso, geram uma certa dificuldade, porém, se seguidas todas as orientações, só trazem benefícios”, frisa.

Alimentação

De acordo com o médico, a promoção da saúde depende de uma dieta rica em vegetais, o que corresponde a uma variedade de verduras, frutas e legumes. “Desse modo é possível capturar vitaminas e sais minerais diferentes, que irão influenciar de maneira positiva no sistema de defesa do organismo”, pontua.

Do mesmo modo, outro aspecto que vale enfatizar é a hidratação. No inverno, de modo geral, as pessoas podem sentir menos sede e costumam negligenciar mais esse cuidado. Contudo, é muito importante manter o hábito de beber água.

O médico destaca, ainda, outros pontos que merecem atenção no inverno, tais como: uso de roupas adequadas, não sair de cabelo molhado no frio e, quando for possível, evitar o contato com pessoas doentes e situações que podem causar problemas, como por exemplo, a exposição desnecessária à chuva e ao frio.

A mudança de estação

O outono se despediu tranquilamente e na sexta-feira (19) a sensação térmica surpreendeu a maior parte das pessoas. Quem precisou sair de casa, apreciou temperaturas agradáveis na faixa dos 23ºC.

Já neste sábado (20), mais precisamente às 18h44, inicia o inverno. Marcada como o período menos chuvoso das regiões Sudeste, Centro-Oeste, e de parte das regiões Norte e Nordeste, a estação se estenderá até às 10h31 do dia 22 de setembro.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na região Sul deve haver predomínio de chuva acima da média. Em parte do oeste do Paraná, no extremo sul de Santa Catarina e na parte central do Rio Grande do Sul, a tendência é de que ocorra chuva abaixo da média. “A maior frequência das frentes frias contribuirá para maiores variações nas temperaturas ao longo deste trimestre, com a previsão de temperaturas médias próximas à climatologia em grande parte da região”, informou.

De acordo com o órgão, a chegada frequente de massas de ar de origem polar poderá provocar declínio nas temperaturas, possibilitando a ocorrência de geadas em localidades de maior altitude. A expectativa é de temperaturas acima da média no norte do Paraná e no extremo sul do Rio Grande do Sul.

Leia também

Publicidade

Publicidade

Blog dos Colunistas