A sujeição incompleta
A Natureza apresenta perigos para nós
Animais matam pessoas. Reportagens nos jornais relatam casos de pessoas mortas por ataques de cães bravos. No primeiro trimestre de 2025, mais de 500 mortes foram registradas no Brasil por causa da dengue, uma doença transmitida por insetos. O Ministério da Saúde registra cerca de 150 mortes anuais no Brasil por causa de acidentes com serpentes.
Desastres naturais matam pessoas. Chuvas no Rio Grande do Sul, em maio de 2024, deixaram 183 mortos, além de dezenas de desaparecidos e centenas de desabrigados. Um terremoto, em março de 2025, deixou mais de 3.000 mortos em Myanmar.
Deus criou este mundo para ser habitat para a humanidade. Ele especificamente deu aos seres humanos domínio sobre os animais (Gênesis 1:26). Sabendo dessa intenção do Criador, como chegamos ao estado atual de ver tantas vítimas das forças naturais?
Os autores do Novo Testamento respondem. O autor de Hebreus cita a afirmação do domínio humano sobre as coisas, encontrada no Salmo 8, e depois comenta: “Ora, ao lhe sujeitar todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio. Neste momento, porém, ainda não vemos todas as coisas a ele sujeitas” (Hebreus 2:8). O apóstolo Paulo explicou: “Pois a criação está sujeita à vaidade, não por sua própria vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será libertada do cativeiro da corrupção...” (Romanos 8:20-21).
Atualmente, ouvimos muito sobre os efeitos humanos no meio ambiente. Identificamos problemas causados pela poluição do ar, da água e do solo. Mas o problema maior vem de outro tipo de poluição: a corrupção do pecado, que vem prejudicando a Natureza desde o Éden.
Os textos de Hebreus e Romanos, acima citados, estão em contextos que falam sobre a solução definitiva desse problema. A desordem e o sofrimento na Criação serão revertidos na redenção oferecida por Jesus. É uma obra em andamento, livrando indivíduos da corrupção do pecado e visando à glória eterna que Deus tem preparado: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que não pode ser destruída, que não fica manchada, que não murcha e que está reservada nos céus para vocês” (1 Pedro 1:3-4).
A sujeição humana às forças da Natureza é um problema temporário que será resolvido por Jesus.