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Saúde

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Obesidade: como a pandemia pode elevar as taxas da doença no País

Por Assessoria de imprensa
Foto Divulgação

No Brasil, 20,7% das mulheres e 18,7% dos homens são obesos. Em relação à obesidade infantil, o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana da Saúde apontam que 12,9% das crianças brasileiras, assim como 7% dos adolescentes, já sofrem com a doença.

Dia 11 de outubro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, que foi criado para alertar e conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção dessa doença que, se não tratada, pode se tornar um fator de risco e desencadear diversas enfermidades crônicas como asma, gordura no fígado, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras, afetando a qualidade de vida da pessoa. Com isso, a data incentiva a busca por soluções práticas que ajudem as pessoas a alcançar e manter um peso saudável, revertendo esse problema que é global.

Somado a isso, o problema pode se agravar em função do cenário de incertezas pelo qual o mundo está passando. Em função da pandemia, as pessoas tiveram que se adaptar a situações nunca antes vivenciadas, como conciliar trabalho, família, filhos e aulas on-line, além dos sentimentos de ansiedade, medo e angústia. Vale destacar que, durante o distanciamento social, o nível da prática de exercícios físicos caiu, levando as pessoas a ter uma vida mais sedentária. Tudo isso contribuiu para um desequilíbrio na alimentação e no aumento do consumo de alimentos processados e ricos em calorias.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a obesidade é um dos problemas mais graves que precisa ser combatido em todos os países. A estimativa é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos no mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade. Em relação às crianças, a previsão é que 75 milhões sejam diagnosticadas com obesidade infantil, caso nada seja feito. Atualmente, no Brasil, 20,7% das mulheres e 18,7% dos homens são obesos. Em relação à obesidade infantil, o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana da Saúde apontam que 12,9% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade têm obesidade, assim como 7% dos adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos.

Para o médico, titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Sizenando Ernesto de Lima Junior, a vida sedentária, os maus hábitos alimentares e o alto consumo de açúcar são as principais causas para o aumento da obesidade mundial. “As pessoas têm uma jornada de trabalho muito intensa e acabam não priorizando sua alimentação e saúde, e isso pode impactar diretamente em quadros de obesidade. Além disso, há inúmeros fatores que contribuem para o aumento dessa doença, como a genética e o fator emocional, por exemplo, mas os impactos causados por essas condições são relativamente pequenos, se comparados às pessoas que se alimentam de forma incorreta. Isso, sim, é a grande causa da obesidade”, explica. No entanto, o médico explica que é possível conciliar a correria do dia a dia com uma vida saudável. “É importante adotar medidas como a prática de exercícios físicos, alimentação adequada, beber um copo de água meia hora antes da refeição para ter a sensação de saciedade e comer alimentos mais leves, dormir bem, incluir frutas em sua rotina e beber bastante água para manter a hidratação do corpo”, finaliza o especialista.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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