No início do ano vários impostos chegam para o consumidor e muitas vezes apertam o orçamento. O Bom Dia foi buscar dicas com especialistas para não cair na inadimplência
A euforia das festas de fim de ano acabou. Agora, em 2016, as contas chegam e com elas o estresse de quem não se organizou. Ainda, muitas pessoas se empolgaram com os presentes de Natal e compraram em parcelas. Afinal, como se disciplinar no orçamento antes do Carnaval – que traz gastos com festas e viagens?
Para evitar imprevistos e a inadimplência, o Bom Dia conversou com especialistas sobre dicas para organizar as contas.
Listar gastos é fundamental
A educadora financeira Dora Ramos salienta que a principal dica é tirar alguns minutos para colocar todos os gastos no papel. “É fundamental que se liste todas as contas, para ver o que chega de novo e como encaixar essas nossas dívidas no orçamento mensal”.
Livrar-se de dívidas antigas
De acordo com a economista, Rubiele Tartas, é importante livrar-se das dívidas do passado, ou pelo menos planejar o pagamento delas no decorrer do ano como prioridade no orçamento. “É importante rever os hábitos de consumo e evitar consumismo imediatista, que é alimentado pelo crédito facilitado”, pondera.
O cartão de crédito deve ser usado com moderação, conforme Rubiele, já que as taxas de juros são muito altas. “planejamento é essencial para que a fatura seja quitada integralmente no final do mês e não se caia na bola de neve do cartão de crédito”
Priorizar itens indispensáveis
Segundo a economista, é possível separar os gastos entre essenciais – alimentação, aluguel, luz, combustível -, importantes – empregada doméstica, academia- , dos supérfluos – restaurante, cinema, roupas- e desperdícios – plano de televisão que não é utilizado, plano de telefone maior que o necessário.
“Na hora de planejar é necessário separar o essencial do supérfluo – por exemplo, aluguel e mensalidade, são itens indispensáveis, mas atividades como cinema e viagens podem ser adaptadas ao orçamento de forma a não pesarem tanto. A partir daí, o consumidor deve iniciar a redução de gastos pelo desperdício, passando ao supérfluo e pelo que é importante, caso seja necessário”, frisa.