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Opinião

O Jornal e o compromisso com a verdade

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Marcos Vinícius
Por Marcos Vinicius Simon Leite
Foto Divulgação

 Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir. Esta célebre frase, escrita por Churchill, dá a dimensão do quanto a natureza humana é fértil para o desempenho de uma notícia falsa.

Nesses tempos modernos, onde o imediatismo é facilmente alcançável, nunca foi tão fácil disseminar mentiras. As mídias sociais aí estão, como veículo propulsor ao mau uso das palavras.

Talvez seja por isso que as velhas mídias sobrevivam. São guardiãs da verdade, ou mesmo de uma opinião equivocada, em meio a um ambiente fértil para o imediatismo.

Veja o exemplo do jornal. Para que algo chegue até o leitor, é preciso contar com uma cadeia de pessoas e instrumentos. E, diariamente, temos o escritor, o redator chefe, o diagramador e tantas outras pessoas, capazes de vigiar a capacidade humana de produzir e divulgar notícias.

Imagine agora, o tamanho do desperdício e da irresponsabilidade de se utilizar de todo um mecanismo para se produzir algo que não corresponda a realidade.

É por isso que os jornais jamais perecerão. Ainda que pareça ousado, é possível que, por outro lado, a humanidade pereça diante da tecnologia. Basta que sejam abandonadas as tradicionais fontes de informação, em face da facilidade dos dispositivos móveis, até chegarmos a um ponto em que será preciso reinventar as coisas.

Em tempos de pandemia, imaginem o caos que tornar-se-á a vida das pessoas, especialmente as novas gerações, no dia em que alguma mente doentia resolver acabar com a internet. Não estamos livres da Covid. Será que estaremos livres de uma pandemia digital?

 

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