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Ensino

Excelência da UFFS vai além do ensino e impacta quase 6 mil pessoas da comunidade regional

Conheça algumas das diversas iniciativas e projetos da Universidade. Juntas, elas já atenderam quase 6 mil pessoas do Alto Uruguai gaúcho em diversos segmentos sociais

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Por Assessoria de Imprensa
Foto Divulgação

Conheça algumas das diversas iniciativas e projetos da Universidade. Juntas, elas já atenderam quase 6 mil pessoas do Alto Uruguai gaúcho em diversos segmentos sociais

 Desde que se instalou em Erechim, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) vem contribuindo com diversos projetos de impacto direto na comunidade regional. As ações de Extensão, articuladas ao Ensino e à Pesquisa, auxiliam no desenvolvimento social de variados segmentos. Exemplos não faltam – dos cursos de Licenciatura aos de Bacharelado, todas as áreas desenvolvem projetos. Os públicos são diversos, compreendendo desde escolas até agricultores. Além desses projetos, a UFFS está em diálogo constante com diversas entidades e conselhos municipais. Eventos como simpósios e seminários também entram na lista de iniciativas da Instituição, colocando em debate muitos assuntos que incitam a comunidade de Erechim e região a refletir sobre importantes temas.

O primeiro exemplo é a formação relativa ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) e ao Programa Novo Mais Educação (PNME): a UFFS – Campus Erechim está atuando na formação direta de 158 educadores de toda a região, e, de forma indireta, outros 3.950 educadores da pré-escola e do 1º ao 3º ano. Ainda com relação à formação continuada de professores, o programa Nos Caminhos da Práxis atende cerca de 450 professores de escolas situadas na região da Associação dos Municípios do Alto Uruguai (AMAU).

Outra iniciativa é a formação de professores do Ensino Médio Normal da escola José Bonifácio. Realizado em 2017 na Brinquedoteca da UFFS, o projeto atendeu 60 pessoas, incluindo acadêmicos do curso de Pedagogia. Faz parte de um programa maior, de processos formativos e educativos, que articula diferentes projetos de Extensão voltados a professores, servidores, pais e estudantes da rede pública escolar e universitária, além da comunidade externa.

Partindo do princípio de que brincar é coisa séria e tem papel fundamental na formação da criança, a iniciativa contemplou também atividades formativas para os pais de crianças da Associação de Amparo à Maternidade e Educação Infantil (Assami), da Escola Infantil Tia Gelsumina. Só com as atividades pedagógicas na associação, 120 pais e crianças foram atendidos pelo projeto, coordenado pela professora Adriana Loss.

Mas não é só em Erechim que a UFFS deixa sua marca na comunidade. No município de Campinas do Sul, um grupo de universitários do curso de Agronomia promoveu assistência técnica para 15 famílias de pequenos agropecuaristas. Coordenados pelo professor Bernardo Berenchtein, os alunos realizaram atividades de manejo, bem como análises quantitativas e qualitativas da forragem fornecida aos animais de cada propriedade. Além da qualificação dos futuros agrônomos, o projeto oportunizou o aumento da renda dessas pequenas propriedades, caracterizando o curso e a UFFS como importantes agentes no desenvolvimento dos arranjos produtivos locais.

“Confeccionamos, ainda, cartilhas de manejo na produção leiteira, repassando, assim, informações mais atualizadas e técnicas sobre a cadeia leiteira”, lembra Bernardo. “Fizemos coletas de silagem para estudo bromatológico em laboratório, auxiliando o produtor sobre os melhores manejos e fases para a produção da silagem.”

Da Agronomia, passamos para o curso de Filosofia. Professores do curso, alunos voluntários e membros do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) já proporcionaram, para professores que atuam no ensino de Filosofia de escolas da 15ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), mais de 20 encontros (entre palestras e oficinas) sobre temas como ética, política, metafísica, epistemologia, história da filosofia, estética, filosofia da linguagem, cinema e filosofia, lógica, entre outros. “A ideia é estabelecer uma reflexão acerca da interface da Filosofia com o ensino, nos aspectos da forma metodológica e de conteúdo”, conta o professor Eloi Pedro Fabian. “Além disso, os acadêmicos elaboraram sugestões criativas de Planos de Aula, que foram socializados”, diz o docente da UFFS. A primeira edição do projeto ocorreu entre abril de 2015 e julho de 2016. A segunda edição, que iniciou em abril do ano passado, segue até o mês de julho deste ano.

A empresa júnior do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, a EngTech Jr., e o Programa de Extensão “A inserção da empresa júnior de Engenharia Ambiental no atendimento demandas da comunidade regional”, já realizou diversas atividades. Um exemplo são as ações de educação ambiental, que já atenderam municípios como Erechim, Gaurama, Ponte Preta e Jacutinga.

No ano passado, a equipe da empresa, formada por alunos e professores, trabalhou questões relacionadas à mata ciliar e à segregação de resíduos na II Eco Volta Ciclística de Gaurama. Em Erechim, na Semana do Meio Ambiente de 2017, foi ofertada uma oficina de produção de sabão caseiro com óleo de cozinha.

A EngTech Jr. atuou também com a Secretaria de Agricultura de Erechim no mapeamento das rotas às margens da RS-420. Em Ponte Preta, com a elaboração de uma proposta para acompanhamento de implantação de estação de tratamento e de rede coletora de esgoto sanitário; e no pré-dimensionamento do projeto de captação de águas pluviais, para orientação técnica nos municípios da região.

Ainda em 2017, o projeto “Técnicas de bioconstrução aplicadas ao contexto regional” proporcionou, para mais de 120 pessoas, diferentes oficinas. Coordenado pelas professoras Angela Favaretto e Josiane Andréia Scotton, do curso de Arquitetura e Urbanismo, o projeto teve por objetivo trabalhar conceitos como bioconstrução, arquitetura vernacular e permacultura, tanto na Universidade quanto na comunidade regional. “Fomentamos o debate e o interesse pelas temáticas com o propósito de difundi-las como práticas possíveis de aplicação ao contexto local e regional”, conta Angela. Pessoas de cidades como Santa Maria, Chapecó e até de São Paulo se interessaram pelo projeto.

As atividades que envolveram a comunidade aconteceram de maio a dezembro de 2017, e incluiu ações em Foz do Iguaçu-PR, durante o Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS), e também em Erechim, como na feira cultural RUA, realizada em dezembro.

Outra iniciativa da Instituição é o projeto “A Escola na UFFS e a UFFS na Escola: geografias e encontros”, desenvolvido entre setembro de 2016 e setembro de 2017. Foram atendidos cerca de 350 estudantes de 10 escolas de seis municípios da região: Áurea, Erechim, Estação, Getúlio Vargas, Severiano de Almeida e Viadutos.

Segundo a professora Paula Lindo, os participantes tiveram a possibilidade de utilizar diferentes laboratórios da Universidade, como: Mapoteca; Cartografia e Geoprocessamento; Laboratório de Docência; Brinquedoteca; e Laboratório de Hidroclimatologia. Nesses locais, aconteceram atividades interativas com estudantes das escolas públicas. “As atividades visaram estimular o raciocínio espacial dos estudantes e, ao mesmo tempo, dar visibilidade à construção de noções e linguagens específicas da cartografia, de modo lúdico, por meio do contato direto com globos, mapas e cartas topográficas de diferentes escalas, através da construção de situações-problema”, conta Paula.

A Licenciatura em Geografia ainda ofereceu, no segundo semestre de 2016, para 15 professores de escolas públicas de Erechim, o curso “(Re)conhecer o Espaço e as Novas Perspectivas da Geografia”. Coordenado pelo professor Reginaldo José de Souza, a capacitação teve por objetivo desconstruir visões equivocadas sobre discursos como “o fim da natureza” e a “salvação do planeta”, direcionando o entendimento quanto ao problema ambiental que realmente deflagra a predação dos recursos naturais e a degradação das pessoas: o nosso atual padrão de consumo, de produção industrial e a concentração de riquezas.

A professora Paula Lindo destaca que foi aprovado, recentemente, um Programa de Extensão formado por dois projetos: “A Escola na UFFS: integração e diálogos geográficos” e “Reconhecer o Espaço e as novas tendências da Geografia”. O primeiro tem como público-alvo estudantes e professores da rede pública da 15ª CRE, e receberá 35 pessoas por encontro. Já o segundo projeto será voltado para professores de Geografia da Educação Básica. “O propósito é fazer com que este programa se consolide através de uma dupla frente de trabalho: primeiro, aproximando estudantes da Educação Básica à Universidade, e, segundo, colaborando para o aprimoramento do trabalho dos professores de Geografia através do curso de formação continuada”, explica Paula.

Já a ação “Quero Entrar na UFFS”, promovida pelo Programa de Educação Tutorial (PET) - Grupo Práxis/Conexões de Saberes (Licenciaturas) atendeu, em apenas dois dias de atividades no ano passado, 415 alunos de Barra do Rio Azul, Getúlio Vargas, Estação, Mariano Moro, Marcelino Ramos, Charrua, Severiano de Almeida, Ponte Preta, Erebango, Viadutos, além de três escolas de Erechim.

 

Promotora de debates para o desenvolvimento regional

Eventos como seminários, congressos e semanas acadêmicas são outro destaque. No ano passado, a UFFS organizou o III Seminário Internacional de Educação do Campo e III Fórum de Educação do Campo da Região Norte do Rio Grande do Sul (SIFEDOC). O encontro teve cerca de 200 trabalhos registrados para apresentação e mais de mil inscritos, entre professores, pesquisadores, integrantes de movimentos sociais e interessados em Educação do Campo, de 18 estados brasileiros e de países da América Latina, como Argentina, Bolívia e México.

Em outubro teve também a Jornada de Iniciação Científica e Tecnológica (JIC). Em dois dias do evento foram apresentados 188 trabalhos, resultantes de projetos de pesquisa desenvolvidos nos seis campi da UFFS e vinculados ao Programa de Iniciação Científica e Tecnológica.

Para além dos exemplos citados acima, a UFFS ainda compreende a cultura como parte indissociável do seu caráter extensionista. Oficinas e eventos culturais, abertos a toda a comunidade regional, são realizados periodicamente. Só neste primeiro semestre de 2018 foram iniciadas ações com temas que vão desde o canto, o teatro, preparação vocal, sessões de filmes, entre outros.

A participação da Instituição em conselhos municipais e entidades é outra forma de a UFFS participar ativamente na comunidade de Erechim. A Universidade possui membros nos conselhos municipais de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural; de Proteção ao Meio Ambiente; de Educação; de Turismo; no Observatório Social, entre outros. Nas palavras do diretor da UFFS – Campus Erechim, Anderson Ribeiro, “precisamos destacar, também, que o Campus está presente em todos os eventos que dialogam e que se articulam com a razão de ser de uma instituição de ensino superior pública, federal e gratuita”, aponta.

O diálogo, aliás, é uma constante. Já estiveram na UFFS, para conhecer o Campus e sua infraestrutura, prefeitos e secretários municipais, diversos vereadores, deputados, representantes de associações, entre outros. A divulgação das ações, feitas por meio da Assessoria de Comunicação do Campus, é feita de forma quase diária através de matérias jornalísticas, sugestões de pauta e suporte de assessoria de imprensa. O principal canal de comunicação institucional da Instituição é o site, onde é possível conferir a agenda de eventos, entre outras informações.

De acordo com o diretor, os projetos de Extensão e Cultura, bem como os de Ensino e Pesquisa, caracterizam a Instituição exatamente naquilo a que ela se propõe: oferecer à comunidade regional o acesso à Educação Superior gratuita e de excelência. “Ao fomentarmos projetos como esses, seja com formação de professores, com assistência técnica para agricultores, com oficinas de cultura, e mais uma centena de iniciativas, a UFFS faz a sua parte no âmbito do desenvolvimento regional”, afirma Anderson Ribeiro.

Segundo o diretor, a formação de profissionais de excelência é um dos objetivos da UFFS. “Nossos egressos estão em muitas frentes, dentro de suas áreas de atuação, e temos destaque no ingresso em programas de pós-graduação de todo o Brasil, e até mesmo no exterior. Somos uma instituição pública, sustentada pelos impostos de todos os cidadãos, temos compromisso em promover formação de qualidade, e é isso que fazemos”, enfatiza.

Além destas atividades, a UFFS ainda é parceira de outras instituições para o desenvolvimento de ensino, pesquisa e extensão. “Por exemplo, aqui no município, temos cooperações com a Uergs e o IFRS. Erechim tem o potencial de ser um polo educacional regional, pela diversidade de instituições de ensino que temos aqui. Para além das instituições públicas, também comunitárias e privadas que promovem formação de qualidade, cada uma com sua abrangência e finalidade. Ao juntarmos forças, podemos impulsionar essa característica em nossa região, o que, além de atrair pessoas e investimentos, pode promover desenvolvimento socialmente equilibrado”, aponta Anderson.

Reconhecimento

Os resultados da UFFS – Campus Erechim podem ser comprovados sob diferentes avaliações. Considerando todas as Instituições de Ensino Superior que ofertam cursos no Alto Uruguai gaúcho, a UFFS é a mais conceituada – baseando-se tanto no CPC quanto no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). Entre todas as instituições públicas federais presentes no Rio Grande do Sul, a UFFS está na 4ª posição – a Instituição possui, no estado, campi em Erechim, Passo Fundo e Cerro Largo. Já no cenário nacional, entre as 98 instituições públicas federais de todo o país, a UFFS aparece na 24ª posição e, no conceito médio da Graduação a UFFS é a 3ª instituição mais bem conceituada do Brasil.

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