A Liga da Defesa Nacional - núcleo de Erechim, premiou os vencedores do Concurso de Redação do Centenário de Erechim, promovido pela Liga em parceria com a 15ª Coordenadoria Regional de Educação e Secretaria de Educação de Erechim.
Foram mais de 650 textos inscritos nesta edição, sendo que o concurso é destinado aos estudantes do 4º ao 9º ano das escolas municipais, estaduais e particulares de Erechim. Foram premiados os três primeiros colocados e os respectivos professores, nas categorias quartos e quintos anos; sextos e sétimos anos e, oitavos e nonos anos.
A premiação ocorreu em solenidade realizada no dia 21 de abril, quando a LDN também realizou homenagem a Tiradentes, patrono da Polícia Civil e da Brigada Militar. Autoridades participaram do ato que ocorreu no canteiro central da Avenida Maurício Cardoso, entre as praças Júlio de Castilhos e Boleslau Skorupski, no centro de Erechim.
Os textos foram selecionados pela comissão julgadora composta pelas professoras Jocelei Portes de Lazzari e Neide de Camargo Dornelles.
1º lugar: Thainan Elias Müller - 4º ano
Escola Municipal de Ensino Fundamental Cristo Rei
Professora: Elisa Neumann
Erechim e seus 100 anos
Erechim é uma cidade muito bonita, e eu adoro viver nela. Erechim é uma cidade que nos deixa orgulhosos de morar e sei que todos que moram aqui são muito felizes.
Eu gosto de Erechim pois ela tem muitas coisas diferentes pra fazer, tem as pracinhas com muitos brinquedos diferentes, o que eu mais gosto é aquelas academias ao ar livre que posso brincar e me divertir com meus amigos.
Erechim tem o castelinho que é uma casa bem grande de madeira que fica lá no centro. Na escola aprendi que esta casa de madeira foi muito importante para a história de minha cidade, que nela foi abrigada a Comissão de Terras do nosso Estado o Rio Grande do Sul, que lá eles arrumaram as ruas avenidas e os lotes da nossa cidade. Aprendi também que o castelinho é um símbolo da cidade de Erechim pois mostra o esforço e o trabalho de todo um povo. O mais legal do castelinho era quando o Papai Noel ia morar lá, ele ficava pouco tempo mas era muito divertido saber que podíamos emprestar uma casa tão grande e tão importante para ele.
A prefeitura também é muito bonita e na frente dela tem um chafariz que me deixa muito contente pois é um lugar que chama a atenção de todos que vem visitar nossa cidade.
Morar em Erechim é muito bom e saber que minha cidade está completando 100 anos me deixa ainda mais feliz pois sei que ela ainda tem muito a crescer e muito a oferecer para todos nós. Viva Erechim e os seus 100 anos de história.
2º lugar: Matheus Henrique dos Santos Padilha - 5º ano
Escola Municipal de Ensino Fundamental D. Pedro II
Professora: Gertrudes Plusinski
Erechim - 100 anos de história
Eu, Matheus Henrique, vou contar nesse texto um pouco sobre Erechim, como começou essa cidade maravilhosa que me impressionou.
Em 1912 o castelinho foi construído para abrigar a Comissão de Terras, para distribuir lotes aos colonos que começaram a chegar por volta de 1908.
O primeiro nome que Erechim recebeu foi Paiol Grande. A vila foi crescendo e, em 1918 transformou-se em município.
Em 1931 um grande incêndio destruiu boa parte dos prédios da Av. Maurício Cardoso. O que sobrou foi um monte de madeira queimada no chão. Um grande desastre.
Em 1963, outro incêndio abalou a cidade. O Colégio São José pegou fogo. As madres estavam rezando e ouviram estralinhos de madeira. O fogo alastrou-se rapidamente. A sociedade se reuniu e o Colégio foi reconstruído.
Em 1970, na inauguração do Estádio Colosso da Lagoa, o time do Santos veio jogar contra o Ipiranga. Nesse jogo, Pelé fez seu gol de número 1040. Foi um momento emocionante para quem assistiu ao jogo.
Eu me encantei com a história de Erechim, como era antigamente, e senti um imenso orgulho de morar aqui.
3º lugar: Letícia Biesek - 4º ano
Escola Estadual Professor Mantovani
Professora: Sandra Mara Ticiani
Centenário de Erechim
Vou contar uma história bem importante que meu avô me contou sobre Erechim e que aconteceu lá atrás, em meados de 1960.
Meu bisavô, João Biesek, era dono de uma pedreira situada às margens do Rio Ligeirinho e dali eram extraídas as pedras que até hoje formam uma das principais praças de Erechim, Praça da bandeira e os canteiros centrais da Avenida Maurício Cardoso. Haviam mais de vinte homens acampados, extraindo e cortando as pedras, tudo manualmente. Essas pedras eram chamadas de pedras pretas ou portuguesas.
Nessa época, meu avô Simão tinha doze anos e já ajudava seu pai, ele carregava as pedras na carroça que eram puxadas por bois e faziam um trajeto de 1km porque não havia estradas, só depois eram passadas para os caminhões dos senhores Fiorelo e Pedro Rossati, que as levavam até a cidade.
Essas pedras são vistas até hoje no centro da nossa querida Erechim e eu tenho muito orgulho em contar para vocês que meu avô e bisavô ajudaram a construir um pouquinho dessa história.
Feliz Aniversário Erechim!