As proibições de Moisés (Parte III)
Proibições de Moisés à luz do Espiritismo
Fundamentos: Na questão 274 da obra O Consolador, de Emmanuel na psicografia de Chico Xavier, quando perguntado qual era a intenção de Moisés recomendando que ninguém interrogasse os mortos para saber a verdade, Emmanuel responde que, “Antes de tudo, faz-se preciso considerar que a afirmativa tem sido objeto injusto de largas discussões por parte dos adversários da nova revelação que o Espiritismo trouxe aos homens, na sua feição de Consolador.”
E o autor espiritual da obra continua: “As expressões sectárias, todavia, devem considerar que à época de Moisés não comportava as indagações do Invisível, porquanto o comércio com os desencarnados se faria com um material humano excessivamente grosseiro e inferior.”
Como menciona Haroldo Dutra Dias, a cada estágio evolutivo da Humanidade foi necessária a vinda de um missionário divino.
Assim foi com Moisés, com características próprias (enérgico, austero), exigidas para a tarefa que lhe fora confiada.
Assim foi com Francisco de Assis, para combater a usura na Idade Média.
Assim foi com Allan Kardec, no século XIX, para enfrentar o excessivo intelectualismo materialista.
Moisés sabia que a humanidade estava no estágio da “infância espiritual”.
Como esperar que uma criança entenda livros de Filosofia, Ciências – questiona Haroldo Dutra Dias-, se não possui ainda a compreensão e não tiver passado pelos estágios de aprendizado para compreender esses temas?
E Haroldo exemplifica: era como dar a uma criança um bisturi e esperar que ela fizesse bom uso desse instrumento.
Ainda não era chegada a hora dos homens compreenderem a importância desse intercâmbio para sua evolução moral e espiritual.
(Próximo tema: AS PROIBIÇÕES DE MOISÉS-PARTE IV)