Gurias Gremistas garante acesso à elite do Brasileirão Feminino
Papel picado, torcida empolgada e integrantes da banda da Geral do Grêmio. O torcer ambientalizado já sabe que esse cenário se faz presente em dia de jogos do Tricolor. E no sábado (20), esse apoio foi fundamental para as Gurias Gremistas que enfrentaram o América Mineiro no jogo de volta das quartas de final do Brasileiro Série A2. O empate sem gols diante da equipe mineira classificou o time comandado por Patrícia Gusmão – já que na primeira partida, o Grêmio havia ganhado por 2 a 1.
Quando o apito soou decretando o fim do jogo, torcedores que foram ao estádio do Vieirão, em Gravataí, casa das gurias gremistas, comemoraram a conquista. Na semifinal, as Gurias irão enfrentar o Cruzeiro. Na outra decisão, São Paulo e Palmeiras vão disputar uma vaga na final.
GreNal: mais um episódio de violência é registrado
Há algumas semanas, os torcedores da dupla GreNal se uniram para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade. Mas a situação mudou no clássico 421 que foi realizado no último sábado (20), no estádio Beira-Rio. Uma mulher e seu filho gremista foram expulsos de forma violenta de um setor exclusivo para a torcida colorada. Após a divulgação das imagens, as redes sociais foram tomadas por “juízes” de plantão que defenderam um lado e acusaram o outro. Mas vamos aos fatos principais que envolvem essa polêmica: depois que o jogo havia encerrado, a mulher esperou o setor esvaziar e balançou a camisa em direção a torcida gremista (tanto que um vídeo que circula em rede social mostra esse momento).
Alguns torcedores colorados que estavam no setor viram a cena e tentaram roubar a camisa. Uma mulher ainda agride de forma violenta a mãe, sem se importar com uma criança que estava chorando e assustada por que arrancaram a força a camisa que havia ganhado. “Nossa, mas porque a mãe não assistiu ao jogo na torcida mista”, “ela foi negligente e culpada pela situação”. Em primeiro lugar, só quem tem acesso a torcida mista são os sócios do clube, se ela não for sócia, ela não consegue adquirir o seu ingresso. E se ela ganhou esses ingressos cujo setor era destinado a torcida colorada? Não vamos nos esquecer do cachecol utilizado pela torcedora colorada “antifascista” – onde um grupo luta contra preconceitos, discriminação cultural e racial. Ela está indo contra o próprio movimento e envergonhando a sua própria torcida.