Um desequilíbrio postural nunca irá se apresentar de forma isolada. Um bom exemplo disso são as lesões recorrentes de joelho, dores nos ombros, inflamação nos tendões e cartilagens articulares. 
No exemplo de dor no joelho, ela pode ser causada por uma má estática dos pés, geralmente associada à ausência/diminuição do arco plantar, que acarreta na desestruturação das cadeias musculares ascendentes, levando a compensações para áreas adjacentes, como joelho, quadril e evolução com alterações de tronco, ombro e cabeça.

O desequilíbrio do arco plantar que ocasiona o pé pronado, também conhecido como “pé chato”, leva à rotação interna do eixo da tíbia e do fêmur (geno valgo) e medialização da patela, com compensações no quadril podendo levar a uma pubalgia, por exemplo, e alteração das curvaturas da coluna.

Pacientes com esse tipo de pé terão uma instabilidade maior em tornozelos e joelhos, sendo mais suscetíveis a lesões limitantes, como entorses de tornozelo e joelhos.

É possível prevenir essa lesão por intermédio de uma análise biomecânica com o profissional fisioterapeuta especializado em Osteopatia. Este fará essa análise e os testes de mobilidade, identificando as áreas hipomóveis e fará a intervenção necessária para corrigir as disfunções dos desequilíbrios musculares de todo o membro inferior, pelve, coluna e cintura escapular/ombros.

Uma avaliação em Osteopatia é sempre recomendada em casos de dores que não melhoram com analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios. O Osteopata é o melhor profissional para orientar o paciente quanto às dores relacionadas ao sistema músculo-esquelético, possuindo um arsenal de técnicas que vão além das manipulações de coluna (realizadas com toda a segurança, por sinal), técnicas musculares, fasciais, viscerais e neurais. Ou seja, todos os sistemas são diagnosticados visando sanar a causa da dor.